A Justiça tarda, mas não falha

12/3/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"É o que se diz por aí. No caso do juiz Rocha Mattos, acabou não falhando, mas o que tardou, de 2003 até 2008, custou algo em torno de R$ 1.320 milhões aos cofres públicos, já que durante esses cinco anos ele recebeu, religiosamente, seu contracheque no valor nada desprezível de R$ 22.000,00 mensais. Em um caso que, creio, inédito, o ex-juiz perdeu o cargo, o foro privilegiado, foram cassados seus vencimentos e o direito à aposentadoria. Mas, considerando que, desde então esteve preso e que lá, na prisão, não deve ter tido oportunidade de muitos gastos, e que mesmo aplicando miseravelmente, na poupança por exemplo, 0,5% ou 0,6% teria obtido um rendimento mensal da ordem de R$ 6.500,00, o que lhe garantirá, para o futuro bem mais do que o restante do que tem direito os brasileiros em geral."

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