Artigo - Eu e a OAB/SP

18/3/2008
Romeu A. L. Prisco

"À migalheira Aline Cristina de Oliveira, que não vou chamar de 'colega', para que não se sinta ofendida, sugiro que leia a resposta por mim dada ao migalheiro Thiago Lopes Ferraz Donnini, onde talvez encontre explicações às questões colocadas no arremate do seu texto. No mais, e usando das suas palavras, se a OAB, como um todo, 'luta contra abusos de autoridades', nada impede que os advogados, individualmente, façam o mesmo. Tudo se resume no direito de escolher o abuso e a autoridade contra quem se quer lutar. Eu, exercendo esse direito, escolhi, como 'autoridade', a OAB/SP e, como 'abuso', a obrigatoriedade de a ela pagar anuidades, sem obter retorno. Quanto a ter sido, ou não, 'verdadeiramente um advogado', claro que a minha auto-avaliação é suspeitíssima. Todavia, posso lhe garantir que, se vivo fosse, o falecido advogado J. M. Pinheiro Neto, rigoroso, exigente, de quem você já deve ter ouvido falar e em cujo escritório militei, como advogado sênior, cerca de 9 anos, não compartilharia da sua opinião. Dele recebi elogios que poucos dos seus colaboradores receberam e, mesmo depois que me retirei do seu escritório, com o relacionamento pessoal ligeiramente abalado, fui alvo das melhores referências. Naquela época, vez ou outra, já disparava parte da minha munição contra a OAB/SP."

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