Anencefalia diante dos tribunais

15/7/2004
Carla De Vicente

"Aprecio muito a coragem da CNBB de ser coerente com seus ensinamentos independentemente da opinião de muitas pessoas. Nossos ideais não podem mudar por serem diferentes de uma parte da população, porque o melhor e o pior, o certo e o errado não se alteram em virtude de opiniões pessoais. Entendo o sofrimento de uma mãe que tem como certa a morte de seu filho. Mas, não posso crer que a antecipação da morte vá causar menos danos (mesmo que equívocos médicos não existissem). Também não é fácil cuidar de doentes, nem aguardar a morte de pessoas queridas que tem como certa a sua morte. Só sei que a certeza de ter feito o que foi possível por este ser humano amado que faleceu, traz sim, uma grande paz no meio da dor."

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