TJ/SP

26/3/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"D. Pedro II, segundo José Murilo de Carvalho, em seu livro com o mesmo nome, fala, também, do Judiciário, na época da monarquia, informando que o Imperador, que passara 49 anos trabalhando intensamente pelo progresso do país, na ânsia de fazer as coisas, impacientava-se com a morosidade da burocracia: 'Tudo o que não é rotina encontra mil tropeços entre nós', e reclamava da ineficiência do Parlamento e com a corrupção do Judiciário:

'Perguntando-lhe o presidente da Câmara, Visconde de Camaragibe, como se poderia obter mais trabalho de sua casa, respondeu que "trabalhassem como os outros faziam, oito e mais horas por dia, de manhã e à tarde". Sobre a magistratura, disse a Sinimbu: "A primeira necessidade da magistratura é a responsabilidade eficaz, e que enquanto alguns magistrados não forem para a cadeia, como, por exemplo, certos prevaricadores muito conhecidos do Supremo Tribunal de Justiça, não se conseguiria esse fim'."

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