Água mineral natural

9/4/2008
Alexandre de Macedo Marques

"Lembro, também, a desfaçatez e charlatanice nas embalagens de sucos que ostentam, garbosos, '0 % de colesterol'. Enquanto isso, a nacionalista ANVISA, amiguinha dos barões nacionais da Indústria, proíbe o mercúriocromo obrigando-nos a gastar 10 a 20 vezes mais com outros desinfetante externos. Ou bane do mercado medicamentos consagrados pela tradição - antitussivos, medicação para resfriados, hepato protetores - que por dezenas e dezenas de anos foram alívio excelente e de baixo custo para mal-estares corriqueiros, respiratórios e digestivos. Os medicamentos disponíveis, de marca, não mais eficazes que os tradicionais banidos, porém muito mais caros, entre 15 e 40 dólares. Eu disse dólares. Explico. A Anvisa, em particular, e o Ministério da Saúde, em geral, são zoológicos do PT, o Partido Robespierre, incorruptível. Esses ninhos de incorruptíveis reinam desde o tempo Tancredo/Sarney, quando o político mineiro loteou o governo reservando para a 'izquierda' os Ministérios da Saúde, Educação e Justiça.Domou, assim, os donos do povo, da democracia, da 'Liberdade'. Ou das 'Diretas Já' e outros slogans, premiados, atualmente, com milhões indenizatórios e pensões de marajá. No curto período do Collor foram expulsos (durou pouco a limpeza mercê da atuação dos carcarás das Alagoas). A petelhada et caterva voltou com força total no império do PT e no processo de aparelhamento do Estado pelo governo Lula. Só para lembrar. No início do governo Lula o dólar foi a R$4,00. A industria farmacêutica chiou obtendo um aumento brutal de preços em vista do encarecimento das importações dos insumos. Hoje o dólar está, vamos lá, a R$1,70. O governo aloprado (será alopramento?), continua concedendo aumento de preços, sempre a cima da inflação. E ninguém se lembra de olhar as planilhas de custo da Indústria e aplicar uma compensação pelos violentos aumentos de preços dados em cima de dólar a 4,00 e do argumento que o peso das matérias primas nos custos era insuportável. 'Brasil, um país de todos... os 'sacripantas'.' A lembrar que no mercado internacional os insumos para medicamentos tiveram uma redução de preços de mais de 50%. Muito poucos remédios, mesmo os populares, custam menos de US$10,00. Um absurdo! Antibióticos com 10, 15 anos de comercialização, com todos os seus gastos de pesquisa já amortizados, a 100, 200 reais a caixa que cobre 1/3, ou metade, do tratamento? E processos infecciosos banais, tipo amigalite ou bronquite. Quando vamos equalizar os preços concedidos por que o dólar estava a R$4,00 para a realidade do dólar a 1,70? E insumos que custam metade, em dólar, no mercado internacional. Olhar para isso seria, realmente, governar para os pobres."

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