Artigo - O verdadeiro juiz

22/4/2008
Mauro Evaldy de Souza

"Acabo de ler a Arte de Calar, do abade Dinouart. Mas, calar, não significa não dizer quando assim se pede. E após ler Ovídio (Migalhas 1.881 - 17/4/08 - "O caso Isabella" - clique aqui) (ah! tivesse eu mil anos para poder tê-lo ouvido 'in persona') na elegia a Caio Canguçu, posso sentir-me um pouco confortado em não ter tido aquele privilégio, mas, com certeza, aliviado por tê-lo tido em conhecer os dois. Ovídio, o garoto de Marília sempre educado e estudioso, (Ginásio do Estado, Tenis Clube, Yara Clube) levando a sério, desde então, sua inata vocação ao direito, partilhando e obtendo de Vicente Ráo o contorno de sua formação em direito, onde, na magistratura pontificou como poucos, a par de que, como homem, sempre nos deu inesquecíveis lições de educação e civilidade. Elenca hoje, como não poderia deixar de ser o 'big team' da advocacia paulistana. Caio Canguçu de Almeida, o homem transformado no verdadeiro Juiz pelas suas ponderações, equilíbrio, sobriedade, destemor, com a bússola sempre voltada para justas e intimoratas decisões, com absoluta certeza fincará âncoras inamovíveis no cenário da Justiça Paulista, onde, subsistirá ao tempo e às azedas críticas que hoje, todas as autoridade públicas estão sujeitas."

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