Biblioteca jurídica

4/8/2004
Catarina Barbieri

"Hoje (3/8) fui até a livraria da CAASP para encomendar um livro de Economia, disciplina reconhecidamente importante para a formação jurídica. Fui surpreendida pela informação de que a nova diretoria da CAASP não permite mais a encomenda livros que não sejam essencialmente jurídicos. Os argumentos de que o livro é utilizado pelos estudantes de Direito em uma matéria obrigatória - esse mesmo livro é utilizado pelos primeiro-anistas da Faculdade de Direito da USP - não surtiu efeito ("só estou cumprindo ordens"). O irônico foi ter que discutir sobre a pertinência de um livro teórico de economia para a biblioteca de um advogado enquanto víamos, nas prateleiras da livraria, algumas obras "essenciais" para a formação jurídica, como Harry Potter, A Dieta de South Beach e - acreditem - Magia Aplicada... Será que a CAASP tem uma explicação minimamente coerente para sua "nova política"? Ou será que a lógica será a mesma aplicada pela OAB aos novos advogados, cobrando uma "taxa de carteirinha" compulsória no momento da inscrição e, vários meses depois, informando que as "carteirinhas" só virão no ano seguinte?"

Envie sua Migalha