Estupra, mas não mata

25/6/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Há alguns anos, Paulo Maluf foi muito criticado quando proferiu a famosa frase 'Estupra, mas não mata'. Agora, a Suprema Corte dos Estados Unidos, adotou a regra, declarando inconstitucional que condenados por estupros de crianças sejam executados, por considerar que a vítima não foi assassinada e que, portanto, a pena de morte não é uma punição proporcional ao estupro de uma criança, já que há 44 anos os EUA não executam alguém por um crime que não envolva a morte de uma pessoa. A regra, então, é 'estupra e não mata', ou, 'não morre', quando o estupro não é acompanhado de assassinato da vítima. No entanto, certos crimes, além do homicídio, como traição e espionagem, ainda são apenados com a morte nos EUA. E os defensores da pena de morte para os estupradores de crianças, defendem a medida, que dizem ser um 'consenso nacional', em razão dos anos de angústia que são enfrentados pela vítima de estupro quando criança, sofrimento que equivaleria a uma morte em vida."

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