DNA eleitoral

24/9/2004
Cleanto Farina Weidlich - cidadão - Carazinho/RS

"Em 3 de outubro p.v., vamos ao voto. Quantas alternativas nos surgem nessa hora, as opções são múltiplas. Votamos por ideologias (programas partidários)? É lógico e evidente que não! Votamos por candidatos (em seus programas individuais)? É lógico e evidente que não! Então, qual o raciocínio que nos leva a fazer a escolha? A pessoa e sua circunstância, até a sua constituição genética e seu círculo familiar? Penso que interiorizamos as nossas virtudes e fraquezas, tentando encontrar/buscar no nosso eleito, o preenchimento das lacunas adquiridas ao longo da vida, pela ausência de paradigmas e líderes virtuosos, legado dos anos de chumbo da ditadura. As reflexões sobre o tema - escolhas eleitorais - fazem-me lembrar o Mestre Rui, quando discorria sobre o conceito de Nação: ... É o céu, a terra, são os rios, os montes, as cachoeiras, ... O berço dos inocentes, o seu povo a sua gente, e os túmulos dos antepassados; para em exercício de dialética, indagar que o voto, o nosso voto, é o instrumento dos povos - com um mínimo de organização democrática como o nosso - para construir a ponte, entre ... O berço dos inocentes e o túmulo dos antepassados, para que possamos fazer a travessia e reescrever a nossa história, com acenos de esperança em dias melhores. Portanto em 3 de outubro p.v., vamos analisar com muita responsabilidade e cuidado - entre as opções - o "DNA eleitoral" dos nossos eleitos."

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