Crise financeira

11/11/2008
Alexandre de Macedo Marques

"Levando drops de aniz para reflexão migalheira valho-me da coluna do Clóvis Rossi, na Folha. Cita ele um salvadorenho que trabalha no Holanda, formado no Brasil. Não chega a ser um multicultural padrão Obama, mas não faz feio. Diz ele:

'Venho me perguntando, faz algumas semanas, até que ponto o mundo está preparado para receber tanta informação com tamanha velocidade. Para menconal somene as Bolsas: antes, para saber os resultados, havia que ligar para o corretor ou esperar o telejornal da noite ou, então, o jornal do dia seguinte. Hoje tudo flui na velocidade do pensamento... hoje neguinho não tem que esperar o corretor par comparar e vender; ele é o corretor, é ele quem compra e vende. É exatamente essa dinâmica que move o humor do mercado (leia-se compradores e vendedores)... Entretanto, a economia real continua a caminhar na mesma velocidade de antigamente. Nós ainda demoramos o mesmo tempo de sempre para comprar uma calça ou fazer um supermercado. Ou seja, há um descompasso ainda maior entre o mercado financeiro e a economia real; entre o valor real das coisas e o valor nominal de uma empresa... Tem hora em que não acredito mais na crise; ela hoje é, amanhã não mais, e depois de amanhã, quem sabe? Uma loucura.'

Tá aí"

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