Esquerda e direita

17/11/2008
Alexandre de Macedo Marques

"Meu estimadíssimo dr. Prisco. Está isento de culpa pois reconheço que o meu estilo é, ás vezes, agressivo, às vezes algo incômodo. Não fiquei aborrecido, mas intrigado. O 'turco' morreu há 20 anos, ou mais, foi um dos melhores personagens do Rio de Janeiro de seu tempo. Uma trajetória de vida, e talento peculiar, que o levou a ser cronista social de dois dos mais influentes jornais do país e das mais lidas revistas da época pré-TV em rede. Fiquei intrigado pela atemporalidade e a razão do elo. O Ibrahim foi uma figura admirável, de um tempo de sonho. Da geração dele, e da alta sociedade que freqüentava, poucos sobrevivem. Pergunte ao Pitangui quem era o Ibrahim. Quanto ao Canhotinho e Pipi, gostei dos apelidos. Para eles invoco os ancestrais do Ibrahim. Eu posso não saber por que estou batendo; eles sabem por que estão apanhando, o Chutãozinho&Goró-ró."

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