Poderes

18/11/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. diretor, leio na internet:

'A existência de bandos organizados à sombra do Estado brasileiro com ramificações nos três poderes da República e que fazem da corrupção um meio de vida para si próprios e de morte para milhões de brasileiros é criticada pelo advogado Wadih Damous, presidente da seccional do Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Do alto da experiência que lhe mostrou os meandros dos tribunais, Damous afirma que a Justiça melhorou no país, mas acredita que o Poder Judiciário só cumprirá seu dever se for bem fiscalizado. Daí vem a crítica: 'O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tornou-se um órgão corporativista', lamenta o advogado, que vê com preocupação, também, casos de tráfico de influência no Judiciário. Segue a entrevista concedida ao Jornal do Brasil.'

Quando da lei criando o CNJ eu enviei à Dep. Dr. Zulaiê Cobra Ribeiro dizendo que se o órgão tivesse juízes anularia o efeito. Não deu outra! Bem o diz o advogado Wadih Damus. E ele diz também que o Judiciário só cumprirá o seu dever se for bem vigiado. É o que vimos propondo à OAB e ao Legislativo. Órgãos de vigilância, formado por juristas-etimólogos-hermeneutas, para examinar inclusões em leis de execução, propostas pelo Judiciário, ao Legislativo, visando diminuir-lhes o trabalho (do judiciário), em detrimento da Justiça; assim como acórdãos e sentenças. Em nosso livro 'A Justiça Não Só Tarda... Mas Também Falha', incluímos 'Judicialibus sententiis debemos neque semper assentire'... etc. (Com as sentenças judiciais devemos nem sempre concordar.) Atenciosamente,"

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