Dia da Bandeira 20/11/2008 Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP "Sr. diretor: Lembrando o Dia da Bandeira, eis uma homenagem minha, que se vê abaixo: Um poema de minha lavra, quando era Professor, pelos idos de 1972. 'Hino à Bandeira Poema lido em 19 de novembro de 1972, na EEPSG Plinio Negrão, na comemoração ao Dia da Bandeira, pelo autor que foi o orador. Eu te vejo desfraldada, Bandeira de minha Terra por mãos solertes içada a tremular em Teu mastro! Símbolo augusto de glória; de um passado febril, pois tu surgiste da História do amor ardente dos filhos à Mãe Pátria, o Brasil... Em cada átomo, latente, Tu simbolizas, inteira, as mais remotas origens duma raça pioneira, que neste solo nasceu, ao mesclar-se aos aborígines, E Tu só tens vinte módulos, para contar tanta história? Não, ó Bandeira querida, não tem sentido a medida! Pois não tens em ti reunida: a glória de Teu passado, do Evangelho de Anchieta, do sangue de Tiradentes, e do amor da Mãe Negra? De D. Pedro, Pai e Filho, Dos Andradas, Deodoro, De Castro Alves e Caxias Barroso, Gonçalves Dias, De Borba Gato Anhanguera? Dos rasgos de patriotismo, de múltiplos de teus filhos, e de muitos que hão tombado ao defender-te na guerra? Tu não tens todo heroísmo, do bravo expedicionário que, em paragens longínquas, hasteou - TE nas batalhas, e que jaz eternamente no cemitério em Pistóia? E Tu só tens vinte módulos para contar tanta história? Não, ó Bandeira querida Não tem sentido a medida! Pois se tens em Ti, reunidos; as selvas, os cafezais, nossas noites tropicais, o troar da passarada, ao despertar da alvorada! Montanhas, mares bravios, Q Céu de todo o Universo; Trilhões de estrelas piscantes; as tardes, quentes, morenas, Córregos murmurantes; Tens as riquezas ocultas, orgulho dos Bandeirantes! E mais que isto, o pulsar de milhões de corações quando Te vêem tremular..., Tu és tão grande Bandeira, sob tua sombra, altaneira, Tens a Terra Brasileira.' Atenciosamente" Envie sua Migalha