Poderes

24/11/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. diretor, eu recebi da OAB, devido coincidência de nºs. a mensagem abaixo, que aliás, não me dizem respeito; mas forçam-me a comentar, como advogado e Professor de língua portuguesa, etimólogo, hermeneuta:

784347-1/3 EMBARGOS DECLARATÓRIOS - CÂMARA; 562/99 TEODORO SAMPAIO; EMBGTE: INEPAR S/A INDÚSTRIA E CONSTRUÇÕES, SUCESSOR DE: SADE VIGESA INDUSTRIAL E SERVIÇOS S/A; EMBGDO: VICENTE CAMERA ; ADVS.: ROBERTO CÉSAR AFONSO MOTA, PAULO ROBERTO FRANCISCO FRANCO - OAB 207.876, MANOEL WAGNER MORAIS ; 1.Não admito o recurso especial. 2.Não admito o recurso extraordinário. (a) Luiz Antonio Rodrigues da Silva, Presidente da Seção de Direito Privado. (Páteo Colégio,73,sl.309) TUPÃ.

Pergunto: qual autoridade de um Juiz de 2ª. Instância para não admitir que esses recursos subam? Constitucionalmente isto não cabe às 3ª. e 4 ª. Instâncias, julgar tais recursos, no mérito logo? Ele não está extrapolando? Para que então as demais Instâncias? Para terem altos salários, incompatíveis com o que fazem? Muito há de se fazer para haver Justiça nesta Terra. Primeiramente, haver um Legislativo que coíba esses absurdos e coloque cada um em seu cargo. Não impeça que subam recursos contra eles próprios, mesmo porque estão julgando em causa própria. Analisando o procedimento do Desembargador poderíamos justificar que um Juiz de 1ª. Instância também, pudesse impedir a subida de recursos. Enfim, no Judiciário, deve ser mudado todo o procedimento quando a recursos: Data venia: cada macaco em seu galho, diz o ditado. Desrespeitam a hierarquia constitucional, como podem? Entre eles não há etimólogos, hermeneutas que saibam analisar um texto da língua portuguesa? Atenciosamente,"

Envie sua Migalha