Ofensiva

8/1/2009
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. diretor, contesto 'data vênia' o que diz o migalheiro Tiago C. Vaitekunas Zapater. Primeiro, porque contestar a experiência, seja ou não professor de Direito, não é lógico, é só verificar o que sucedeu no séc. XX, pela experiência no progresso devido à evolução à experiência. As experiências, levam-nos à evolução, ao progresso. Ademais, nome algum que citou 'data venia', impressiona-me pelo fato de eles poderem ser desmentidos em suas teses, com a evolução dos tempos. Ninguém é absoluto, sendo humano, nem é ou foi Jesus Cristo. Não é porque fulano ou sicrano disse isto mas aquilo que seu valor é absoluto, as Ciências vêm desmentindo dias após dia, um a um, com novas experiências. O que era certo hoje, pode não ser amanhã. Quanto às palavras, elas encerram verdades, ensinamentos, e quer queiram ou não, elas vêm sendo são deturpadas devido a interesses subjetivos e interpretadas erroneamente. Quanto aos artigos, que nomeou, eles estão para serem alterados, pelo Legislativo, e deverão ser, se quisermos colocar todos os Poderes em uniformidade, nenhum julgar-se superior aos demais, devido aos interesses corporativistas. Se não souber interpretá-las, as palavras, nem haverá princípios. Sua senhoria citou alguém de 1925, que falou contra a filologia, a etimologia, a hermenêutica. Após ele, quantos filólogos se notabilizaram, quantas teses foram derrubadas e mesmo extintas? Não se trata de gramática, trata-se de ciência lingüística. Não se deve procurar nas palavras expandir os subjetivismos, interpretá-las a bel prazer de quem as analisa. É a isto que me oponho. A Lei diz isto, os juízes deturpam-nas, sentenciam pelo que pensam da lei, por subjetivismo ou até lucubrações cerebrinas. Estou respondendo pelo que entendi, posso estar enganado, por ser humano e, como humano falível e mortal. Atenciosamente,"

Envie sua Migalha