Governo Lula

3/2/2009
Alexandre de Macedo Marques

"Ainda sobre a hipócrita e safada 'societá' FIESP, CUT, Força Sindical e desocupados de várias estirpes e interesses vociferando contra o Banco Central e a taxa Selic transcrevo trechos de matéria publicada hoje - 3/2/2009, de autoria do ilustre economista e professor da Fundação Getúio Vargas, Marcos Cintra. Escreve ele:

'A Selic tem efeito limitado sobre o custo final do crédito no Brasil ....está longe de explicar os extorsivos juros cobrados dos tomadores de crédito...Se sobre a Selic de 12,75% fosse aplicado um ‘spread’ (diferença entre o custo de captação do dinheiro pelos bancos e a taxa com que o emprestam ao tomador,comentário meu) de 40%,como ocorre nos mercados financeiros mundiais, os tomadores de crédito no Brasil teriam a felicidade de pagar ao redor de 6 pontos percentuais em vez de pagar os 30 pontos pagos atualmente... o juro primário (SELIC) pode ser reduzido pelo COPOM em 4 ou 5 pontos percentuais (de 12,75 para 8 ou 9% ) e mesmo assim os juros finais continuarão inviabilizando as atividades produtivas se os spreads não caírem substancialmente.'

Enfim só nos cabe perguntar a quem interessa demonizar a taxa Selic se a mesma não tem praticamente impacto na vida real das empresas e das pessoas? O que move o sr. Skaff a fazer arreglos com os representantes das saúvas sindicalistas e a malta ideologicamente irresponsável em manifestações públicas em frente ao Banco Central? Que interesses ou abissal ignorância levam colunistas e editores de telejornais a veicularem tantas sandices sobre a realidade da taxa de juros no país? Entre os efeitos horríveis da era Lula está, sem sombra de dúvida, a entronização da ignorância calhorda,atrevida e desonesta. A 'societá' FIESP e Centrais Sindicais na matéria em pauta é um exemplo disso.”

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