O petróleo ainda é nosso

19/11/2004
Dary Beck Filho

"Comentando o texto "O petróleo ainda é nosso" de Luiz Antonio Maia Espínola de Lemos e Luis Antonio Menezes da Silva (clique aqui), sou obrigado a discordar do argumento. Ao liberar a exportação do petróleo abre-se a possibilidade de uma exploração predatória, isto é, se esgotar o poço rapidamente, pois o que baliza as empresas é maximizar o lucro. Este fato já ocorreu na Argentina que viu suas reservas serem rebaixadas de forma perigosa obrigando ao Governo Federal exigir das empresas novos investimentos, exigência, diga-se de passagem, a qual fizeram ouvidos moucos. Caso o Brasil tivesse reservas como a Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes, com horizontes de exploração acima de 50 anos, poderíamos nos dar ao luxo de exportar sem nos preocupar, mas no nosso caso, onde temos reservas para aproximadamente 15 anos e dificuldades geológicas para novas descobertas (produção em mar aberto e águas profundas) é falta de visão estratégica e soberana facilitar a exportação. Energia não é uma mercadoria comum."

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