Circus

"Caro Adauto, se me permite alguns comentários: Acredito que, assim como o elefante e o orangotango, o encarcerado acaba criando a defesa à lei, que é imposta pela 'moral' dentro de tais estabelecimentos, pois quando sai, volta ao universo de cuja praticidade foge a teoria e a lei, se é que ela existe, se torna a droga que desatina o meio social (Circus 138 - 19/6/09 - "Chame o ladrão! Chame o ladrão!" - clique aqui). A droga, como mecanismo de controle, é tão necessária a 'sociedade' prisional quanto a mídia, enquanto mecanismo de manipulação, na sociedade aqui fora. Enquanto à semiótica se apresentam alguns juristas, o axioma humano qualificado, relacionado e representado pela falha interpretativa, ou até por meio de manipulação, não mais busca a justiça, mas a imagem. A sociedade refletida em indivíduos (ou em sua imagem) inventados pelo sistema, não mais o sistema inventado por indivíduos, refletido na sociedade. Estamos em 1984 de G. Orwell. Mais uma vez, parabéns pelo texto genial. Um abraço,"