Sarney

5/8/2009
Samir Pires - gerente jurídico, CJ do Brasil Ltda.

"Quanta incongruência. Não questionei conhecimento técnico-jurídico dos que fazem uso dessa tribuna virtual. Cobrei, sim, coerência dos mais experientes, coisa que não vi! Questionei justamente as usuais considerações político-partidárias travestidas de opinião legal. Se fossem reproduzidas, diversas migalhas anteriormente escritas pelo insigne Professor mostrariam que apenas quando é do seu interesse político-partidário vale a aplicação direta do já batidíssimo 'in claris cessat interpretatio'. A parcialidade de suas opiniões (motivada por atuação partidária direta ou por simples “simpatia” ideológica, não importa) e a gratuita agressividade que lhe é peculiar ao se referir àqueles que dele discordam já deixam claro que a questão aí vai bem além do mérito puramente legal. Caem por terra todos esses argumentos afetos à luta pela justiça, porquanto absolutamente inconsistentes. Além do mais, e mesmo conhecendo a Carta, não consigo ficar calado, tranquilo ou satisfeito, assistindo incólume a essa lambança originada em Brasília e que se quer ver amparada pela Lei. Não consigo ser indiferente, passando a buscar no texto constitucional os mesmos subterfúgios trazidos pelo Professor, que permitem que S.Exa., o Presidente do Senado Federal, continue a roer aquele osso que aparentemente nunca será largado. Não consigo ficar prostrado diante de um argumento absolutamente lamentável para sustentar esse questionabilíssimo posicionamento fisiológico, mercê da (aparente) luta incessante em defesa da Lei e da Justiça. Conta outra, até porque essa aí não colou."

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