Circus

10/8/2009
Francimar Torres Maia - OAB/RS 21.132

"Colegas e amigos migalheiros, de "A Cerimônia" (Circus 145 -  7/8/09 - clique aqui), retiro como mote para essa intervenção no Migalhas dos Leitores, o seguinte trecho: '... De um vendedor semi-analfabeto ela fizera dele alguém, como diziam as colegas mais velhas. Incentivou-o a concluir o colegial'. É que, ao lê-lo, lembrei-me da semelhança com o caso de Elpidio e Isolda Paes. Elpidio Paes foi grande latinista, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Casou com Isolda, a quem incentivou a prosseguir nos estudos, já que parara no (antigo) ginasial. Pois Isolda fez o 2º  grau, o curso universitário, vindo a ocupar a direção da COPERSO, comissão que organizava o vestibular daquela Universidade. Foi lá que a conheci. Louvável mestre Elpidio, que fez sua parceira estudar, aplauso para D. Isolda, que aproveitou o incentivo do marido, beneficiou-se e beneficiou muita gente, pois aprendeu com ele a partilhar o conhecimento. Dessa fronteira entre realidade e ficção, volta sempre a pergunta: qual influi sobre qual? São coisas agradáveis, que sempre se retiram da tradicional Crônica do Desembargador."

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