28/12/2004 Antonio Minhoto "O colega migalheiro Gustavo Wiggers, e outros que o antecederam, toca no importante tema da administração da OAB. A perguntas formuladas pelo Dr. Gustavo são até pertinentes, mas, sinceramente, acho que numa instituição como a OAB é inevitável que os advogados em atividade acabem financiando serviços que irão beneficiar colegas causídicos que, em 99% dos casos, não possuem mais condição de auferir renda, seja por que motivo for. Claro que o subsídio pago pela OAB no medicamento que chega mais barato a quem precisa vai ser repassado à anuidade. É uma questão de matemática. Mas, acho justo. Para mim é uma questão de exercitar a solidariedade, tão desprezada hoje em dia. Sei que é uma posição romântica, mas acredito nela. Quanto à fiscalização da administração da OAB, parece-me que tal procedimento já até passou da hora. Será feito pelo TCU? Creio não ser necessário. Uma boa auditoria privada, contratada de modo independente pela OAB já seria suficiente. E que o resultado seja ostensivamente veiculado pela Ordem e, ainda mais, com remessa a cada um dos inscritos na mesma OAB. Daria lisura e transparência a nossa querida Ordem."
28/12/2004 Milton Córdova Júnior, migalheiro "Toda essa celeuma em torno do absurdo (ou seria abuso?) das anuidades da OAB remetem, necessariamente, a uma velha discussão: está mais do que na hora de que a OAB seja auditada pelo TCU. E por favor, não me venham com as mais esfarrapadas e iníquas desculpas, como por exemplo de que isso colocaria em risco a "independência" da Ordem. Não basta ser honesto. É preciso parecer honesto. Dito de outra forma: quem não deve não teme."
29/12/2004 Antenor Maschio Junior "Concordo, na essência, com a opinião do colega migalheiro Milton Córdoba Junior - a Ordem precisa ser continuamente auditada, fiscalizada e protegida dos que a fazem trampolim para seus pessoais interesses - aliás, como muitos dos colegas que por ali vicejam adoram posar de estrela! De todo modo, não acho boa idéia deixar tão edificantes tarefas a cargo dos monstrengos que são os tribunais de contas, com seus falaciosos conselheiros-julgadores, que fazem desse o país da piada pronta, como diz o sábio Macaco Simão 2002."
29/12/2004 Michael R Royster - Stroeter & Royster Advogados "Ao migalheiro mor, Pavonesco por pavonesco, prefiro o Boris Casoy, porque a única finalidade de CPI é parlamentar aparecer na imprensa ("agaaiin", diria o Forrest Gump). Se a função de CPI fosse investigar a conduta da administração, estaria usurpando a função principal do TCU."
28/12/2004 Rosangela Medeiros "Fantástico! Digno magistrado, neste momento (e olhe que ultimamente o são raros) me orgulho de ser advogada militante no direito, no verdadeiro DIREITO: Direito à verdade, à palavra, aos meus princípio de vida e éticos e à expressão. Muito obrigada!" (Clique aqui para conferir o discurso proferido pelo Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima, Juiz Diretor do Foro Eleitoral de Belo Horizonte e membro do IAMG - Instituto dos Advogados de Minas Gerais, em 18/12, na solenidade da diplomação dos candidatos eleitos nas eleições municipais de 2004).
27/12/2004 Roberto Ceribelli "Estou com uma dúvida em concordância no texto a seguir: "Alguém muito especial a você, passa a fazer parte...", principalmente no trecho "especial a você". Está escrito corretamente, em relação à concordância, neste caso seria nominal?"
28/12/2004 Flávio Marthes Molli - Polyenka "Gostaria de saber do Prof. Dr. José Maria da Costa, se ao citarmos um artigo ou mesmo um texto da internet, qual seria a forma correta de escrevermos: site, saite ou sítio. Por exemplo: Texto retirado do site (saite/sítio) www.migalhas.com.br. Grato."
28/12/2004 Lea Stoleru Esken "Como assidua leitora de Migalhas no Canadá, desejo a todos Feliz ano novo."
28/12/2004 Priscila Beltrame, da ONU "Queridos amigos, que fizeram de alguma forma e da melhor forma parte deste meu ano, está chegando a hora de agradecer por tê-los. Ganhei de presente uma ceia que uns amigos farão em minha casa em Dili, no Timor Leste. Que vivamos os nossos presentes. Desejo que 2005 seja tão grande quanto os sonhos de vocês."
29/12/2004 Carlos Alberto Crocamo "Meu processo trabalhista (de natureza alimentar, portanto) em face à ECT (Correios), vai fazer 21 anos agora em 2005 e atualmente se encontra dormitando, há 6 meses, em uma prateleira empoeirada qualquer no gabinete refrigerado da MM. Juíza da 30ª Vara Federal - Seção Judiciária/RJ, enquanto aguarda sentença homologatória de cálculos meramente aritméticos que estão sendo feitos há 12 anos. Será que no meu processo estaria havendo descaso, omissão? Ou Sua Excelência estaria assoberbada de processos mais antigos do que o meu, de natureza alimentar? Ou será que a Justiça brasileira perdeu totalmente o controle do que acontece em suas impolutas dependências?"