Leitores

Artigo - ´Espetacularização´, Poder Judiciário e Estado de Direito

1/8/2008
Eládio Augusto Amorim Mesquita

"(Migalhas 1.951 - 31/7/08 - "Brasil !" - clique aqui) Parabenizo o colega Eduardo Ramires pela lúcida preocupação com os rumos que estão sendo tomados no escarnamento dos direitos do cidadão brasileiro. Vale a máxima : atira primeiro para depois perguntar."

Artigo - 11 de agosto de 2008: Dia de luto para a advocacia

1/8/2008
Simone Andrea Barcelos Coutinho

"Todo o meu apoio à manifestação do doutor (Migalhas 1.950 - 30/7/08 - "Dia de luto ?" - clique aqui). A magistratura federal quer acabar com a inviolabilidade dos escritórios de advocacia, que tem amparo constitucional. Ao mesmo tempo, ao arrepio da Constituição, criou 'inviolabilidade' para autoridades, sobretudo juízes federais, que prestam informações sobre candidatos a juízes federais, negando-se a exibir os famigerados procedimentos de vida pregressa aos interessados. Pelo menos, assim procede o Tribunal Regional Federal da 3ª. Região, e tem a desfaçatez de confessar que o faz para proteger o próprio Tribunal e as pessoas que prestam as informações! E se ofendem a honra de algum candidato, tudo bem? Candidato a juiz não é gente, não tem direito à honra, nem à intimidade, muito menos à vida privada, que podem ser violados por qualquer um que ostente o título de nobreza conferido pela Magistratura? Juízes federais: entrem na República!"

Artigo - A AMB, as listas e o princípio da inocência

1/8/2008
Julio Cerbino

"Mais uma vez leio um artigo criticando a famigerada lista (Migalhas 1.951 - 31/7/08 - ""A AMB, as listas e o princípio da inocência"" - clique aqui). E mais uma vez o texto confunde os leitores em dois pontos; a divulgação da lista não afronta o princípio da inocência pois não há julgamento e sim somente a divulgação que existe processo (e só!). Caso fosse uma conclusão tão óbvia quanto parece (que a divulgação afronta o princípio da inocência) teremos que proibir todo e qualquer modo de divulgação de processos. Por exemplo, o jornal X estaria proibido de divulgar que um cidadão está sendo processado porque estaria (segundo essa lógica) ferindo o princípio da presunção de inocência! Outro ponto (também muito levantado) é a publicação da lista de juízes com 'ficha suja' (Quanto aos juízes que teriam violado as prerrogativas profissionais dos advogados, não vale nem um comentário). Para que um cidadão comum vai ter interesse na publicação desse tipo de lista? Eu não voto para o juiz me representar! O juiz já passa por um processo de seleção que avalia diversos fatores. No caso de cargos eletivos é o voto o requisito principal, por isso os cidadãos (que votam) têm interesse em conhecer em quem estão votando e por isso a lista, na minha humilde opinião, é muito bem vinda!"

1/8/2008
Ricardo Moraes Pinto - escritório Maximiliano Neto Advogados

"Excelente o texto (Migalhas 1.951 - 31/7/08 - ""A AMB, as listas e o princípio da inocência"" - clique aqui), assim como tantos outros, publicado no Migalhas, de autoria de advogados atentos ao que ocorre nestes tempos de indisfarçável fascismo. Os argumentos em prol da liberdade e da advocacia são sempre mais difíceis de expor aos - e compreender pelos - leigos que aqueles em favor da truculência. Mas isso não nos deve desestimular. Ao contrário... Parabéns ao dr. Ulisses e ao Migalhas."

1/8/2008
Bruno Sampaio

"Causa grande satisfação encontrar em Migalhas texto de colega com memória e coragem para expor as incoerências daqueles que têm ou pelo menos deveriam ter, por dever de ofício, bom senso e coerência como norte (Migalhas 1.951 - 31/7/08 - ""A AMB, as listas e o princípio da inocência"" - clique aqui)."

1/8/2008
Eládio Augusto Amorim Mesquita

"Migalhas 1.951 - 31/7/08 - "A AMB, as listas e o princípio da inocência" - clique aqui) Com precisão cirúrgica o colega dr. Ulisses César Martins de Sousa toca no ponto incomodativo da AMB, quando alude aos magistrados que desrespeitam as prerrogativas dos advogados no exercício da função. Pena que as demais seccionais da OAB não aderiram a iniciativa da seccional paulista que estendeu a lista a promotores, procuradores e delegados. E a razão é uma só : agacharam como 'menininha' frente aos possíveis enfrentamentos com magistrados que deferem as suas petições com pedidos 'auriculares'. Está na hora das ditas oposições aos conselhos - Estadual e Federal - levantarem essa bandeira em defesa do Estado Democrático do Direito."

 

1/8/2008
Julio Cerbino

"Ratifico o meu comentário, agora respaldado pelo presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, que sugeriu (em rede nacional, como bem observado pelo Migalhas) que os eleitores pesquisem sobre seus candidatos. Para a pesquisa, o eleitor pode usar a compilação de dados feita pela AMB - que em nenhum momento emite juízo de valor - e se quiser, pode continuar votando no candidato que tem um processo (dessa vez, tendo conhecimento sobre esse fato). Pelo menos até o julgamento do STF sobre o tema que, diga-se de passagem, não tem nada a ver com a divulgação da lista. Em resumo, a proibição da candidatura de pessoas com 'ficha suja' é descabida, sem dúvida, mas a divulgação (de informação pública) é muito bem vinda ! Essa confusão é feita inclusive por todos, leigos e não leigos. O problema é que os não leigos o fazem, na maioria das vezes, de propósito, confundindo os demais."

 

Artigo - Alimentos gravídicos?

1/8/2008
Simone Andrea Barcelos Coutinho

"(Migalhas 1.950 - 30/7/08 - ""Alimentos gravídicos ?"" -  clique aqui) Sob a aparência de proteger a mulher e o nascituro, essa lei traz um dispositivo discriminatório, que é a responsabilização da mulher em caso de paternidade negativa, o que ofende a Constituição e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979, em vigor no Brasil."

Artigo - Novo recorde de arrecadação tributária da Receita Federal do Brasil

1/8/2008
Andre Brawerman

"(Migalhas 1.952 - 1/8/08 - "Arrecadação" - clique aqui) A questão merece profunda reflexão, principalmente no que se refere ao destino dado ao produto arrecadado. O assunto está atrelado ao aumento das despesas públicas. Existe uma correlação lógica entre o aumento (necessário no presente contexto) da receita e o aumento (desnecessário) da despesa pública. Desta equação sai a triste conclusão de que o Brasil arrecada muito mas não sai do atoleiro (ou sai de forma muito modesta...)."

 

Artigo - O Brasil do futuro próximo

28/7/2008
Sidval Alves de Oliveira Junior - Sidval Alves de Oliveira - Advocacia

"(Migalhas 1.947 – 25/7/08 – "Devaneios" - clique aqui) Qualquer semelhança é mera coincidência...

O caminho da servidão (livro publicado em 1944 por F. A. Hayek)

(...) A característica que mais claramente distingue um país livre de outros que estão submetidos a um governo arbitrário é a observância, no primeiro, dos grandes princípios conhecidos como o Estado de Direito, e que reduzem tanto quanto possível o arbítrio das autoridades. Sob o Estado de Direito impede-se que o governo anule os esforços individuais mediante ação ad hoc. A distinção que estabelecemos entre a criação de uma estrutura permanente de leis – no âmbito da qual a atividade produtiva é orientada por decisões individuais – e a gestão das atividades econômicas por uma autoridade central caracteriza-se, assim, como um caso particular da distinção mais geral entre Estado de Direito e o governo arbitrário. A autoridade planejadora não pode limitar-se a criar oportunidades a serem utilizadas por pessoas desconhecidas como lhes aprouver. Não pode sujeitar-se de antemão a regras gerais e formais que impeçam a arbitrariedade. Ela deve prover necessidades reais das pessoas na medida em que forem surgindo, e depois determinar quais delas são prioritárias. No final, a opinião de alguém determinará quais os interesses preponderantes; e essa opinião passará a integrar a legislação do país, impondo ao povo uma nova categoria social. A distinção entre Direito formal, ou justiça, e normas substantivas é muito importante. A distinção entre elas se assemelha a diferença que há entre um regulamento geral de trânsito e normas específicas dizendo às pessoas aonde ir. O Estado deve limitar-se a estabelecer normas aplicáveis a situações gerais, deixando os indivíduos livres em tudo que depende das circunstâncias de tempo e lugar, porque só os indivíduos poderão conhecer plenamente as circunstâncias relativas a cada caso e a elas adaptar suas ações. As normas gerais, as verdadeiras leis, em contraposição às determinações específicas, devem ser configuradas de modo a atuar em circunstâncias que não podem ser previstas em detalhe, tornando impossível conhecer de antemão o seu efeito sobre pessoas ou objetivos determinados. Só nesse sentido o legislador será imparcial. Mas sempre que são conhecidos os efeitos precisos da política governamental sobre determinados indivíduos, sempre que o governo visa diretamente a determinados resultados, ele não pode deixar de conhecê-los e, portanto, não pode ser imparcial. Dessa maneira, favorece uma das partes e impõe suas preferências. Mais ainda, quando os resultados particulares são previstos na ocasião em que se faz uma lei, esta se converte num instrumento usado pelo legislador para controlar o povo. (...)"

29/7/2008
José Arno Galvão

"Divido com o mestre Lacombe suas angústias (Migalhas 1.947 – 25/7/08 – "Devaneios" - clique aqui). Também, depois que os legisladores renunciaram a legislar e os juízes defendem punição sem julgamento, o que se pode esperar?"

Artigo - O requerimento e condução do procedimento de interceptação telefônica

31/7/2008
Natália Paludetto Gesteiro

"Gostaria de parabenizar o dr. André Luengo pelo excelente artigo publicado por este site (Migalhas 1.951 - 31/7/08 - "E mais" - clique aqui). A questão, realmente, merece mais atenção por parte dos estudiosos do direito e deve ser pacificada o quanto antes, para que sejam evitados danos às investigações criminais e à imagem da Polícia."

1/8/2008
Lazaro Piunti

"(Migalhas 1.951 - 31/7/08 - "E mais" - clique aqui) Associo-me aos cumprimentos enviados ao dr. André Luengo pelo excelente artigo. Tenho a sensação, porém, que o 'Grande Irmão', do imaginário de George Orwell, tem agido à socapa, impunemente. Big Brother e 'irmãos menores' bisbilhotam, escutam e, sendo interessante, legitimam a ação, requerendo, só então, a autorização judicial, cf. preceitua a lei 9296/96. É mais que um palpite - induvidosa certeza !"

 

1/8/2008
Fabiane Leite

"(Migalhas 1.951 - 31/7/08 - "E mais" - clique aqui) Peço vênia para dizer que as Forças Armadas e a Polícia Militar possuem poderes de investigação próprios quando se trata de Inquérito Policial Militar, a fim de apurar crimes militares, de modo que não se pode generalizar a afimação referida no texto."

1/8/2008
Adriano Klafke

"Esquece o ilustre delegado que a Constituição Federal excepciona as infrações penais militares da apuração por parte das polícias civis - o que a CF/88 'deixou claro como o Sol' (Migalhas 1.951 - 31/7/08 - "E mais" - clique aqui). Nestes casos, portanto, não é a Polícia Civil organismo legitimado a requerer a interceptação telefônica ou sequer legalmente capacitada para conduzir esse procedimento. 'Quiçá um dia, quando cada organismo Estatal tiver cumprido o seu dever de casa e saneado todas as suas atribuições e os seus misteres, aí sim se poderá estudar que possa ele auxiliar os demais segmentos do sistema, para que juntos e em obediência as normas positivadas, caminhem lado a lado em prol do bem da sociedade.' Há mais a apontar. Mas fiquemos por aqui."

Artigo - Os limites da liberdade de expressão na internet

30/7/2008
Antonio Bastos A. Sarmento - advogado, Tauil, Chequer & Mello Advogados, associada à Thompson & Knight L.L.P. Werneck

"(Migalhas 1.949 - 29/7/08 - "Na net" -  clique aqui) O oposto a uma verdade pode não ser uma mentira, mas outra verdade. A liberdade é um pássaro fugidio. Os mesmos argumentos que podem ser usados para controlar excessos dos que dela abusam podem servir para justificar a inserção dos escritos perigosos nos 'index librorum prohibitorum', a purificação do mal pela queima dos livros que o divulgam e a caça às bruxas e bruxos que os escrevem. A questão é que o risco de informar mal, ou errado, é uma constante em qualquer veículo ('mídia'), e, se o veículo for obrigado a censurar previamente todas as matérias, para fugir ao risco, estaremos logo de volta aos 'anos de chumbo'. A 'auto regulação' dos meios de informação pode desaguar na desinformação ou na contra-informação, dependendo de quem seja o metaprogramador neurocibenético de plantão. Afinal, a lei já prevê a punição das transgressões aos direitos inerentes à dignidade de que todo ser humano se reveste por sua própria origem. Mas esses direitos perduram, e devem ser protegidos, mesmo em relação àqueles que deles se desvestem por seus próprios atos. Ou seremos todos submetidos à tirania."

Artigo - Os limites da revista aos empregados

30/7/2008
Denise Maria Perissini da Silva - psicóloga clínica e jurídica - SP

"(Migalhas 1.949 - 29/7/08 - "Revista" - clique aqui) Apresento meus cumprimentos ao autor do artigo, porque realmente a maneira como são feitas as 'revistas íntimas' são vexatórias, parecem piores que as revistas a visitantes em presídios (nesses, freqüentemente, os revistadores fazem 'vistas grossas', não são rigorosos nem criteriosos, e por quaisquer R$10 deixam passar celulares, armas, drogas...) Tenho recebido em meu consultório clínico diversas queixas de funcionários e ex-funcionários de lojas de roupas íntimas, referentes ao clima constrangedor das tais 'revistas íntimas', tratando-os como se fossem 'criminosos' ou 'ladrões'. E se a funcionária comprou uma peça da loja, não pode usá-la para trabalhar, sem que se desconfie que 'roubou'? Como psicóloga clínica, atendo freqüentemente pessoas que se queixam de terem sido tratadas como 'criminosas' e até demitidas injustamente, por desconfianças e alegações de roubo e furto de bens do estabelecimento onde trabalhavam. Isso, além dos danos morais, trazem também o dano psíquico - aquela sensação de desvalorização, reduzida auto-estima, desespero, impotência, fragilidade, desamparo e enfraquecimento. Muitas pessoas chegam a pensar ou tentar o suicídio, porque uma acusação ou desconfiança dessa natureza pode abalar irremediavelmente a carreira profissional, ambições, auto-conceito, as relações com os colegas, além de causar traumas nas próximas relações laborais que venham a ocorrer (transfere-se ao novo ambiente de trabalho o mesmo clima de desconfiança e insegurança). Como psicóloga jurídica, preciso reportar todos esses aspectos aos laudos juntados ao Judiciário, como forma de auxiliar o cliente e os advogados a subsidiar a decisão judicial na estipulação do 'quantum' indenizatório de danos morais ao funcionário ou ex-funcionário que se sinta constrangido e até prejudicado pela maneira invasiva com que ocorrem as tais 'revistas íntimas' e as intenções nelas contidas. Obrigada pela oportunidade de apresentar minha modesta 'migalha'."

Artigo - PL 1.845/2007 e o inconveniente fim do prazo em dobro

28/7/2008
Jose Roberto Zambon

"Prazo em dobro: O que deveria acabar é o prazo em dobro para o Estado (Migalhas 1.947 - 25/7/08 - "Fim do prazo em dobro" - clique aqui). Aliás, como o prazo é infinito (sem prazo), melhor logo de saída (com MP) instituir multa ao procurador relapso da ordem de, mais ou menos, 50% do salário (incluindo tudo) e mais 100% para o chefe dele (descontando o auxilio bicicleta, aliás, transporte). Para que serve um deputado, tipo assim, como esse!"

30/7/2008
Célio Lucas Milano - escritório Milano, Dantas & Advogados Associados

"Perfeitas as colocações do colega Fernando Neustein acerca da pretensão de alteração do CPC Migalhas 1.947 - 25/7/08 - "Fim do prazo em dobro" - clique aqui). Apenas deixo registrado que estaria disposto a abrir mão desta 'regalia' do prazo em dobro se a Fazenda Pública e o Ministério Público também o fizessem quanto à 'regalia' do artigo 188 do mesmo diploma legal. Aí sim se estaria prestigiando o 'princípio constitucional da razoável duração do processo e da celeridade na sua tramitação' mencionado como fundamento pelo legislador de plantão. Ou será que eles (Fazenda e MP) também não têm 'fax, máquinas copiadoras, computador etc.'? Saudações."

Artigo - Posse justa e posse injusta: aplicações práticas e teóricas

31/7/2008
Gisele Rodrigues Valentim

"Gostaria de parabenizar o dr. Matheus pelo excelente trabalho (Migalhas 1.941 - 17/7/08 - "Direito das coisas" - clique aqui). É de uma clareza ímpar. Tenho certeza que é de fundamental contribuição para a comunidade jurídica."

Artigo - Um pouquinho sobre Previdência Privada

1/8/2008
Fabio Pereira

"(Migalhas 1.951 - 31/7/08 - "Previdência Privada" - clique aqui) Caro dr. Mauro Tavares Cerdeira, excelente artigo : útil, esclarecedor e de linguagem direta e objetiva. Obrigado por dividir com os migalheiros seu conhecimento da matéria. Abraços"

 

Automóveis

28/7/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Leio na internet: 'Pequim agora planeja retirar 90% dos carros das ruas.' Dá para pensar se não seria a solução, aqui em São Paulo. Essa facilidade de compra para pagar em seis anos, os veículos, tem levado muita gente à inadimplência (vi na TV que há 70% de inadimplentes). A par disso, o trânsito está insuportável e logicamente a poluição com essa falta de chuvas. Sabe-se que o veículo é o maior agente de poluição. O Estado deveria investir mais em metrô. Eu pensaria até em agir como no Japão: só pode possuir automóvel quem tiver lugar para estacionar. Incrível como São Paulo, as ruas, viraram lugar de estacionamentos, dia e noite. Além disso, por que permitiram estacionamentos de ambos os lados das ruas? Deveria ser como antigamente, dias pares, e dias impares permitidos, em caso contrário não. Também respeitarem as esquinas: no mínimo três metros delas, para dar oportunidade de os motoristas verem os veículos, que trafegam, sem riscos de colisões. Em muitas ruas, outrossim, zona azul, tal como impor na Rua Três irmãos na Vila Progredior, que alguns querem que se a chame e as imediações de Morumbi ou Jardim Guedala, para valorizá-las. Rua de grande trânsito com estacionamentos. Atenciosamente,"

30/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Prezado migalheiro Olavo Príncipe Credidio. Lanço uma outra informação para suas meditações. Há uma estatística do Detran que diz que cerca de 30% dos veículos que circulam em São Paulo (e o resultado vale para todo o Brasil) estão irregulares: ou porque não contam com documentação adequada (não estão com o licenciamento em dia, por exemplo), ou porque não estão em condições de circular (condições mecânicas e, por quebrarem constantemente, emperram o trânsito). Além disso, há, também, milhares de veículos sendo dirigidos por pessoas que não tem habilitação. 30% de 6 milhões de veículos, a frota de São Paulo no momento, são 1 milhão e oitocentos mil veículos que, tirados de circulação, fariam do trânsito um paraíso. Então, por que não há uma ação para retirar de circulação 1,8 milhão de veículos que não poderiam estar circulando? Penso que porque pertencem a 1,8 milhão de eleitores que votam nas próximas eleições e que tem o direito de atrapalhar o trânsito de São Paulo que, por ser caótico, pagamos todos nós pelas medidas restritivas que seriam desnecessárias para os veículos e motoristas cumpridores de seus deveres e obrigações."

Banana

30/7/2008
Geraldo Alaécio Galo - Guarulhos/SP

"Alguém poderia dizer ao vampiro Serra que, aqui no andar de baixo, onde só se trabalha e se paga impostos escorchantes, ninguém está preocupado com o preço da banana (Migalhas 1.949 - 29/7/08 - "Preço da banana"). Isso mais parece coisa de quem não tem o que fazer. E, também, se ele não tem o que fazer, que não o venha fazer aqui."

Beleza Pura

2/8/2008
Simone Andrea Barcelos Coutinho

"(Migalhas 1.951 - 31/7/08 - "Migas - 2" - clique aqui) É a volta da censura que vemos em manifestações como essa, e em restrições à publicidade, como do álcool, que exige que as pessoas mostradas nos anúncios tenham ou aparentem ter mais de 25 anos. A maioridade, civil e penal, que eu saiba, é a partir dos 18 anos."

Bois piratas

29/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"O Ministro do Meio Ambiente cumpriu a palavra e apreendeu bois piratas no Pará, ao todo 3.046 cabeças. Guardou tudo na Estação Ecológica da Terra do Meio, em Altamira/PA. E preparou o leilão, a festança e o noticiário para a imprensa. Vai daí que não deu em nada. Não apareceu ninguém, não houve nenhuma oferta de compra. Um fracasso. O valor mínimo pedido, no início, era de R$ 3,9 milhões, coisa de R$ 1.280,00 por cabeça. Ontem, já foi cada cabeça oferecida a R$ 1.034,00 e... nada. Agora, o Ministério informa que vai baixar o preço em até 60%. E marcou novo leilão para terça-feira que vem. A Corregedoria Geral da União já avisou determinou que o gado não poderá ser vendido abaixo do valor de mercado, mas o Ministério diz que a manutenção do preço, sem deságio impede o sucesso do leilão. E o sucesso do leilão, ao que parece, deve ser político e não financeiro. Já imaginaram quando o Ministro apreender as 450 mil cabeças da fazenda do Daniel Dantas no Pará? Fora as cabeças que por certo vão rolar, como a do Protógenes, o leilão até pode dar algum lucro. Político, é claro."

Bola fora

1/8/2008
Artur Marques Porto Alegre – advogado, Plano Consultores - Florianópolis

"Levando-se em consideração a nota "Bola fora" (Migalhas 1.951 - 31/7/08) e os constantes ataques ao atual Ministro da Justiça por parte desse periódico, talvez a vontade da cúpula do Migalhas seja a mesma de muitos causídicos: a volta de um 'paulistério' (ou seria 'República de Ribeirão Preto'?), onde o antigo Ministro da Justiça articulava estratégias de defesa ao presidente, enquanto Tarso Genro buscava reconstruir o partido em meio às denúncias."

Bolsa-anzol

31/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Já tínhamos o Bolsa-Família, para todo mundo, o Bolsa-Escola, o Bolsa-isso e aquilo, o auxílio-paletó, o auxílio-moradia e outros 'auxílios' para os nobres deputados e senadores. Além disso, as extraordinárias pensões e aposentadorias para os 'amigos do poder'. Agora, chegou a vez dos pescadores. Todo mundo está virando pescador para ganhar a que está sendo conhecida como a Bolsa-Anzol, que cresceu dez vezes, um verdadeiro PAC, um Plano de Aceleração do Crescimento de pescadores que, agora, já são 630 mil, e dos valores pagos, que subiu de R$ 62 milhões para R$ 649 milhões entre 2002 e 2008. É uma espécie de seguro-desemprego, que é pago aos pescadores cadastrados, durante os meses de 'defeso', que é o período em que não se pode pescar em razão de ser proibida a pesca de certas espécies. Em 2002 eram 100 os pescadores com direito ao benefício. Hoje são 630 mil. A própria Secretaria Especial de Agricultura e Pesca, que recebe os pescadores para cadastro, reconhece que 'o seguro-defeso pode ter sofrido um inchaço semelhante ao Bolsa-Família'. Antes, nos meses em que não era permitido pescar, os pescadores se dedicavam a outras atividades, assim como os cortadores de cana, quando não é época de cortar cana, ou os plantadores de certos vegetais, quando não é época de plantá-los ou de colhê-los. Agora é só receber a 'Bolsa'. No futuro, nem pescar será preciso, com a Bolsa, é só comprar o peixe, na peixaria, ou uma carne, para um bom churrasco, que ninguém é de ferro."

Cacciola

28/7/2008
Rodrigo de Moraes Milioni

"Se a lei é igual para todos, por que o Cacciola não quer usar algemas? Será que ele teme que o uso de tal instrumento venha a arranhar seu rolex?"

Call Centers

31/7/2008
Romeu A. L. Prisco

"Será que hoje, 5ª feira, 31.7.2008, finalmente, dar-se-á a proclamação da abolição da tortura pelas 'Centrais de Atendimento e/ou Relacionamento' aos clientes, usuários e consumidores de concessionárias públicas e empresas do setor privado, fornecedoras de bens e serviços? Se for, que não fique apenas no pálido exemplo dado pelo Ministro da Justiça, que não foi atendido num sábado, porque a Central só funcionava de 2ª à 6ª feira. Todas as vezes em que fui atendido por umas dessas Centrais, preferiria ter ouvido a mesma mensagem..."

Carteira de Previdência dos Advogados

28/7/2008
Antonio Carlos Teixeira da Silva

"Estamos circulando um abaixo assinado ao Governador José Serra para que inclua a Carteira Previdenciária dos Advogados na SPPrev. Basta que ele envie uma mensagem à Assembléia Legislativa para que seja feita Lei neste sentido. Vamos nos unir!"

Chover canivetes

31/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Isso é fácil. Às vezes chovem canivetes. E, até, cobras e lagartos. A passagem do furacão Isabel, nos EUA, que trouxe muita chuva para a costa leste dos EUA, mostrou que 'choveu sapos'. Não propriamente sapos, mas ovos de sapos, levados pelos ventos do furacão. Sapos, de verdade, choveram na horta de Jader Barbalho ou, melhor dizendo, de sua mulher, que levou R$ 9,6 milhões da Sudam para um ranário que não tinha nenhuma rã, assim como os frangos do deputado Romero Jucá, quase 4 milhões, para a Frangonorte, sem frango algum. Aliás, como dizem alguns, quando pobre come frango, é porque alguém está doente, ou o pobre, ou o frango. No caso, ninguém vai ficar doente, já que não há nenhum frango. Mas, de qualquer forma, sejam canivetes, rãs ou frangos, a verdade é que continua a chover nas hortas dos políticos do país."

Chuva

Cigarro

2/8/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Ao colega Alexandre de Macedo Marques recomendo o cachimbo, com seus fumos maravilhosos, e seu odor inconfundível, aprazível até a quem não fuma. Já charutos, confesso, nunca fumei. Não faz meu gênero. Acho muito forte. Inclusive o cheiro, que não são todos os que gostam. Ao colega Prisco, recomendo temperança, não a das Ligas da Temperança, daquelas senhoras que de temperança não tinham nada. Mas, na verdade, sou do tempo em que um cavalheiro tirava um cigarro da cigarreira e perguntava, educadamente, à senhora presente, se o fumo incomodava. E a senhora respondia, educadamente, que não. Tudo com muita educação. E temperança. Naqueles dias em que ser educado com o próximo era importante. Em que as tabelas de pressão alta e de colesterol não eram manipuladas para vender mais remédios, alcançando até as crianças, Tempos em que não era tudo que provocava câncer. Em que uma cuspida resolvia um machucado. Que comer gordura não provocava obesidade. Que leite era leite, e era de vaca. Em que todos fumavam, e não morriam de câncer. Os fetos nasciam saudáveis, como eu ou você. Em que se bebia e se saia guiando, normalmente, sem essa horrorosa patrulha. Em que se podia fazer amor e, no máximo, pegar uma alegra gonorréia, que uma dose única solucionava. Hoje, lendo os jornais, vejo que tenho que ler menos e comer mais tomates, já que os tomates caíram de preço e os livros estão mais caros. As hortaliças caíram e a carne também, mas só na última semana. O que será da próxima? Poderei ler? Ou comer hortaliças? E as salsichas, a quantas andam? Isso é vida? Os funcionários públicos tiveram aumentos acima da inflação. E os aposentados? Continuarão a ir buscar, de bermudas, o leite e o pão, na padaria da esquina, evitando o coco dos cachorros da vizinhança? E reclamando de que suas aposentadorias não são aumentadas da mesma maneira? E isso é vida? Melhor um cigarro, um charuto, uma cigarrilha (recomendo as HAV-A-TAMPA, de baunilha ou chocolate), com um bom conhaque, desses que nenhuma aposentadoria cobre, em casa, no recesso do lar, degustando com calma, muita calma. Afinal, são poucos os prazeres nesta vida..."

Circus

1/8/2008
Frederico A. Masson

"Circus 97 - "Matemática e Lógica" - 1/8/08 - clique aqui) Caro mestre Adauto Suannes, primeiramente gostaria de parabenizá-lo por sua coluna, que acompanho todas as sextas. Esta última particularmente me despertou muito interesse, posto que tenho muito apreço tanto pela Filosofia quanto pela Lógica. A questão que envolve o menino que não devolveu o dinheiro integralmente aos rapazes realmente causa muita confusão à primeira vista, isto porque temos o hábito de sempre buscar prioritariamente a soma para realizar cálculos matemáticos. Ocorre que no caso em tela devemos nos valer da subtração e raciocinar da seguinte maneira : os rapazes pagaram 300 reais, receberam 10 de troco e 20 ficaram com o menino. Logo os três juntos pagaram 270. Aí vem a chave da questão, não devemos somar 20 aos 270 e sim subtrair os 20 que o menino pegou, logo teremos os 250 que pagaram pelo quarto. O que deveria ser somado aos 270 eram justamente os 30 que receberam de troco, o que totalizaria os 300 que pagaram inicialmente. Grande abraço."

 

Curral eleitoral

29/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"E foi então que li nos jornais a notícia que no Rio de Janeiro há quem esteja pretendendo fazer 'currais eleitorais'. Coisa incrível mesmo, até controlar o voto de moradores de comunidades inteiras! Gente que não apenas pressiona e ameaça os leitores por todos os meios, para que votem em seus candidatos, 'mas transformam seus redutos em currais eleitorais onde só aqueles podem fazer campanha'. Ora, onde já se viu tamanha desfaçatez? É inacreditável! Ainda outro dia a polícia apreendeu, na casa de um cabo eleitoral, de um manda-chuva na favela da Rocinha, uma ata de reunião, que transcreve a ordem: 'Ninguém trabalhando para candidato de fora, não agendar visita, não convidar para eventos'. Foi por isso, exatamente por isso, que nosso atento Ministro da Justiça, após ponderar, pontificou que: 'Quando o crime se encontra com a política a situação fica mais complexa e mais difícil de resolver'. Brilhante a conclusão do ministro. E exposta com clareza ímpar. Demonstra uma percepção verdadeiramente extraordinária da política brasileira, e da criminalidade, é claro. Entendeu o Ministro que, nos dias de hoje, já não são necessárias as cédulas de dinheiro cortadas ao meio, ou os pares de sapatos separados, para motivar os eleitores. Basta a simples pressão e ameaça. São tempos novos para os velhos 'currais eleitorais', tão conhecidos dos velhos mais sempre presentes políticos que inflam a base aliada que mantém o governo de que é ministro no poder. Ou o Ministro da Justiça é tão jovem que nunca ouviu falar dos 'currais eleitorais' que sempre, desde tempos idos, controlam a política na maior parte do país? A expressão 'curral eleitoral' faz parte, até, de alguns dicionários, em especial do 'Dicionário da Corrupção'. E, Ministro, o crime já encontrou a política, e a política já encontrou o crime, há muito tempo em nosso país. É desse encontro, qual o do Rio Negro com o Solimões, da água negra com a barrenta, é que nasceu o crime verdadeiramente organizado, uma situação bem mais complexa e difícil de organizar."

Depósitos judiciais

E a Previdência Oficial?

31/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Será que ninguém mais acredita na previdência oficial, no tal INSS? Será porque mudou de INPS para INSS e, mudou o 'Previdência' para 'Seguridade', que todo mundo deixou de acreditar? Mesmo Dona Letícia? De fato, se consultarmos o Aurélio, há diferenças conceituais, mas para melhor, parece-me. 'Previdência', segundo o dicionarista, é o conjunto de normas de proteção e defesa do trabalhador ou do funcionário, mediante aposentadoria, amparo nas doenças, montepios, etc. Já 'Seguridade', é algo muito mais abrangente: Conjunto de medidas, providências, normas e leis que visam a proporcionar ao corpo social e a cada indivíduo o maior grau possível de garantia, sob os aspectos econômico, cultural, moral e recreativo. Vejam bem, 'o maior grau possível'. Então, a serem verdadeiras as informações do artigo do jornalista Francisco C. Weffort, do Jornal O Globo, abaixo transcrito, Dona Letícia aplicou mal o seu dinheiro (perdão, o 'nosso'), já que em nenhum outro lugar poderia encontrar para seus netinhos maior grau de garantia, sob os aspectos econômico, cultural, moral e recreativo, do que os inscrevendo, como os demais brasileiros, no INSS, garantido pelo governo de seu próprio marido, e que vem fazendo a felicidade de milhões de brasileiros, aquinhoados com aposentadorias que permitem uma velhice feliz e honrada. Será que a primeira-dama não consultou o marido antes de fazer esse péssimo investimento? Ou sendo despesas pagas pelo Cartão Corporativo, não custava fazer uma 'fézinha'? Afinal, não custa nada mesmo... Ou estamos fazendo mal juízo, e é só um teste do governo que pretende fazer como todos os empresários que pagam assistência médica privada para seus funcionários, dada a ausência absoluta do INSS, e está estudando pagar, para todos os brasileiros, previdências privadas em empresas de renome? Sei lá, até pode ser. 

'Muda, porém Esperta****

 

Mais uma Pouca Vergonha Nacional


PRIMEIRA DAMA INVESTE R$600.000,00 NA BRASILPREV, EM PREVIDÊNCIA PARA OS NETOS


A muda 1ª. dama tratou de garantir o futuro dos 3 netos, sabendo que INSS é para quem está nos andares de baixo e porque será um desastre para as futuras gerações


O gabinete de Segurança Institucional se empenha na coordenação de abafar o endereço de 650 mil reais que sumiram pelas mãos da Sra. Marisa Letícia da Silva, na utilização de seu poderoso cartão corporativo.

 

O sigilo sobre o caso é questão de 'segurança nacional', conforme defesa do Gen. Jorge Armando Felix, ministro-chefe do GSI, sabedor que a segurança é muito mais um grau de garantia porque é relativa, está sujeita a vunerabilidades.

A verdade é que a esposa do presidente do governo mais corrupto da história da República desde D. João VI desembolsou, em dinheiro vivo, nada menos que R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), que foram recolhidos aos cofres da Brasilprev e incorporados ao seu balanço de 2007, para a aquisição de três planos de 'previdência junior' para garantir o futuro de seus três netinhos.

A senhora Marisa Letícia, a que entrou muda e certamente sairá calada do Palácio do Alvorada, usufrui a bel prazer das facilidades que a blindagem oficial propicia, mas que é relativa pois 'informações vazam'.

Lamentavelmente, a família da Silva que se tornou ‘patrimonialmente poderosa’ em tão pouco tempo de reinado, ainda conta com a simpatia de uma legião de brasileiros 'sem emprego, sem moradia, sem educação, sem saúde, mas portadores do cartão da corporação dos miseráveis do país'. (OI/Brasil acima de tudo)


Vamos pagar o Imposto de Renda corretamente e sem reclamar, pois temos que garantir o futuro dos netinhos do LULA, já que a TELEMAR garantiu o Biólogo LULINHA. Se não estiver satisfeito, use o seu Cartão Corporativo, porém, com parcimônia...


Que coisas tão graves em seus gastos na Presidência estará Lula procurando esconder da opinião pública?

 

Que de tão grave têm as despesas dos palácios do Planalto, da Alvorada e da Granja do Torto que possam explicar a cortina de fumaça que o governo criou para impedir o controle dos cartões corporativos de Lula, Marisa, Lulinha, Lurian etc.?


A estas alturas, só o governo pode responder a tais perguntas. E como o governo não responde a opinião pública, sem os esclarecimentos devidos, torna-se presa de dúvidas sobre tudo e todos.


É conhecida a ojeriza de Lula a qualquer controle sobre gastos. Evidentemente os dele, da companheirada do PT, dos sindicatos e do MST, sem esquecer um sem-número de ONGs sobre as quais pesam suspeitas clamorosas.


Ainda recentemente, ele vetou dispositivo de lei que exigia dos sindicatos prestação de contas ao TCU dos recursos derivados do imposto sindical (agora 'contribuição').

Há mais tempo, Lula era contra o imposto em nome da autonomia sindical.

Francisco C.. Weffort - Jornal O Globo**'."

1/8/2008
Romeu A. L. Prisco

"Francisco C. Weffort é o mesmo que foi um dos principais fundadores e teóricos do PT? Se for, belo arrependimento!"

Eleições

28/7/2008
Ontõe Gago - Ipu/CE

"Potresto!

 

Potresto que outro vivente

Bote seu nome em meus velso

Levo o causo inté no excelso

Constitucionalmente!

Acorregem ou vocês sente

A usação desta notiça

Que é a mais ruim das gulodiça

De tomar coisa dos ôto

Coisa vê de capiroto

Do que eu penso da justiça!"

28/7/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. diretor, fico analisando a tal lista suja do Judiciário e não se compreende como eles esquecem (omitem) aqueles que desobedecem as leis da Nação, principalmente desobedecem a Constituição. Por que não constam da tal lista o nome de governadores que não cumprem o que ela determina? Será pelo fato de que o Judiciário é conivente e também deveria constar em tal lista? Basta analisar a questão dos precatórios, não cumpridos pelos Governadores; ou ainda, a obrigatoriedade de pagarem igualmente os aposentados, ao pessoal da ativa, também disposta na Constituição. Será porque há troca-troca entre os Poderes: os parlamentares e Governadores não negarem aumentos ao Judiciário (juízes, desembargadores, ministros) porque os do escalão menor do judiciário tem o mesmo problema dos demais servidores? Basta fazer uma análise de quem recebeu aumentos proporcionais às inflações, aliás, maiores que elas: só o Judiciário superior os demais ficaram a ver navios, na linguagem popular. Se os jornais quiserem realmente chegar à verdade, basta dispor e analisar os aumentos do Judiciário (ministros, desembargadores, juízes), principalmente durante e depois do período revolucionário. Ontem, recebi de um de meus filhos um provérbio que 'mutatis mutandis' bem se aplica à vergonha desta Nação: Existe algo de podre no reino da Dinamarca! Aqui é pior! Terão coragem? Atenciosamente,"

28/7/2008
Armando Bergo Neto – advogado, OAB/SP 132.034

"Sem dúvida, as qualidades que o eleitor deve observar num candidato são o seu histórico de vida, honestidade, propostas de governo e capacidade administrativa. Muito embora a honestidade deva ser inerente a todo ser humano, na atualidade o eleitorado a coloca como primordial. Tanto isso é verdade que gerou polêmica, tendo o TSE se manifestado sobre consulta a respeito da possibilidade de candidatura quando um postulante a cargo público possua 'ficha suja', isto é, na hipótese de possuir processo em trâmite, sem quem haja, contudo, trânsito em julgado. Em votação apertada, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu por prestigiar o princípio constitucional de presunção de inocência, sem descartar que tanto o juízes eleitorais quanto os TREs podem decidir cada caso concreto, livremente. Mas, se quem decide em última instância é o TSE, basta ao candidato interpor recursos nas esferas inferiores até chegar à Corte especializada de Brasília, quando a vitória já será certa. Dessa discussão restou algo de positivo: a Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB, decidiu disponibilizar, desde 22/07/08, em seu site (clique aqui), lista contendo nomes de candidatos que respondem a processos. Cabe, doravante, aos cidadãos conscientes, divulgar a amigos, parentes e colegas de trabalho esta importante ferramenta à disposição de todos para, quem sabe, iniciarmos a caminhada rumo à moralização da política brasileira."

28/7/2008
Antonio Carlos de Martins Mello

"A lista da AMB julgou primeiro 

E contra o pessoal que é candidato 

Existe no Brasil juiz de fato 

Muito mais eficaz que o verdadeiro 

Enquanto ao bom juiz algo eu requeiro 

Percorro a via crucis de um calvário 

E haja até que julgue um réu primário 

A AMB decide e faz a lista 

Condena qual ladrão ou comunista 

Quem seja a seus decálogos contrário."

 

 

30/7/2008
Ana Thais Coelho

"(Migalhas 1.948 - 28/7/08 - "Ainda a lista da AMB") Causa-me espécie a rapidez com que a AMB divulga, faz divulgar e defende a malfadada lista de candidatos que respondem a processos judiciais ainda sem trânsito em julgado... Não vi, por parte de nenhum magistrado ou de nenhuma associação que lhes represente, tamanha sanha por 'justiça' quando da divulgação pela OAB da lista das autoridades, mormente aquelas pertencentes ao judiciário, que desrespeitam as prerrogativas dos advogados... Sem contar o flagrante atestado de incompetência que essa lista representa, uma vez que a função típica do judiciário, e de seus membros, portanto, não foi exercida, em prejuízo do princípio da celeridade processual, uma vez que aqueles processos continuam sem sentença definitiva. Aceitar mansamente tal desvio é concordar que, daqui por diante, se qualquer ente político achar por bem deixar de exercer sua função pública para, por exemplo, pular amarelinha, está tudo bem, tudo aceito, tudo pago por nossos tributos... Grata,"

Etiqueta à mesa

1/8/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Etiqueta à mesa é a forma como as pessoas se portam à mesa em situações sociais, de modo a demonstrarem pertencer a determinado grupo social. A etiqueta, nos dias de hoje, está menos rígida, bem mais flexível, não só em razão de novos pratos, mas de novas culinárias, que não utilizam os utensílios usados normalmente pelos ocidentais, acostumados a certas regras simples, como as abaixo:

Existem algumas regras gerais que devemos cumprir e que a sensatez natural a cada um certamente recomenda.

 

1. Deve comer sempre de boca fechada, sem ruído e sem nunca a encher por completo.

 

2. Nunca se parte o pão com a faca e menos ainda com os dentes. O pão que vem para a mesa ou já está partido ou vem inteiro, em qualquer dos casos parta um pouco do pão com os dedos em cima do prato respectivo – caso este exista – e leve-o à boca pedaço a pedaço.

 

3. Os cotovelos nunca devem pousar na mesa, claro que também não deve de ter uma postura tipo estátua como se estivesse em pânico.

 

4. Ao aceitar ser servido de algo, nada deve dizer, no entanto se não desejar ser servido deve agradecer pela negativa “Não, muito obrigado (a)”.

 

5. Não deve emitir opiniões sobre o que está a comer, especialmente pela negativa; se não gosta pode sempre deixar no prato.

 

6. Nunca deve apanhar um talher ou um guardanapo que tenha caído ao chão.

 

7. Não é obrigatório deixar restos no prato.

 

8. Não se deve molhar o pão nos molhos, no café, ou em qualquer líquido.

 

9. Quando terminar de comer, nunca empurre o prato, e muito menos deve entregá-lo ao empregado de mesa.

 

10. Nunca encha demasiado o seu prato, pode sempre servir-se mais que uma vez, caso tenha vontade de repetir.

 

11. Nunca deve retirar a comida da travessa com o seu próprio talher.

 

12. Sempre que pretender beber, deve limpar os lábios para não deixar a marca destes na borda do copo.

 Mas, dentre os orientais, há que esteja exagerando, como bem demonstram as fotos do restaurante 'Modern Toilet' que meus parcos conhecimentos lingüísticos não permitem identificar em que país fica. Lá, diferentemente de certos restaurantes de São Paulo, nos quais se pode comer na cozinha, você pode se sentir degustando 'delícias' especialmente servidas no 'banheiro', desenhadas domo dejetos em vasos sanitários, enquanto os clientes se sentam em outros. Só não se sabe se, ao final, a conta é para, ou se a descarga é puxada... (clique aqui)."

Falecimento e missa - Rubens Caruso

1/8/2008
Rubens Caruso Jr.

"Agradecendo a publicação no dia 30 (Migalhas 1.950 – "Falecimento e missa"), gostaria de informar que a família pediu a celebração de missa de sétimo dia também em São Paulo, SP, na Igreja do Divino Salvador, à Rua Casa do Ator, 450, na Vila Olímpia, no próximo sábado, 2 de agosto, às 17 horas. Mais uma vez nossos agradecimentos."

Feijões e aspargos

1/8/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Uma salada, talvez? A solução para a fome no mundo? Ou apenas a insensatez do homem, que gasta milhões de dólares em coisa nenhuma? Abaixo, a descrição da viagem do astronauta brasileiro, o tenente-coronel aviador Marcos César Pontes,  que consumiu milhões de dólares do governo brasileiro para... despontar para o anonimato, após concluir que lá em cima, a bordo da nave russa Soyuz TMA-8 seria possível, tal qual na terra, colocar em um vasinho, sobre um algodão molhadinho, uma semente de feijão e esperar que ela germinaria. Ao experimento, da maior importância, foi dado o nome de 'Experimento Educacional em Microgravidade', cujo propósito seria o de verificar 'a germinação de sementes de feijão e o crescimento das plântulas, testadas sob diferentes condições de luminosidade e de disponibilidade de água, em ambiente de microgravidade, visando observar os efeitos do fototropismo, gravitropismo e suprimento de água sobre a germinação e o desenvolvimento de plântulas de feijão'. Por míseros US$10 milhões de dólares, que não estavam fazendo falta a ninguém, nosso governo conseguiu uma carona na nave russa para o militar brasileiro brincar de feijãozinho no espaço. Parece que foi muito divertido. Pelo menos é o que vimos das fotos publicadas à época.

 

 

Ao regressar à Terra, e voltar ao Brasil, não houve notícia do feijãozinho. Quanto ao tenente-coronel, abriu uma loja virtual e passou a vender bugigangas, como se faz na Disney, sem muito sucesso, espera-se, já que nunca mais se ouviu falar no assunto e nem no astronauta. E nem no destino das verbas, é claro. Agora, no dia 25 de Maio, a Sonda Phoenix, norte-americana, da NASA, acaba de fazer uma outra não menos importante descoberta. Ao custo de US$420 milhões, descobriu-se que é possível plantar aspargos em Marte. Pelo menos foi essa a conclusão a que chegou Samuel Kounaves, um dos cientistas da NASA, ao identificar alcalinidade no pólo norte marciano. A conclusão, de que existe água no estado líquido no solo de Marte, significa que Marte é habitável e, via de conseqüência, que bactéria teriam condições de sobreviver naquele planeta, além dos aspargos, é claro. 'Estamos atônitos', afirmou Kounaves, com a possibilidade de plantar aspargos 'como no quintal de qualquer casa', definindo-a como extraordinária. Em 2006, ao custo de US$700 milhões, a NASA lançou a sonda New Horizons, levada pelo Foguete Atlas, para Plutão, o único planeta ainda inexplorado do Sistema Solar. Apesar de ser a sonda mais rápida construída, a viagem demorará nove anos. Lá por volta de 2015, poderemos saber, por exemplo, se é possível plantar beterrabas em Plutão. E assim caminha a humanidade, sempre atrás de seus vegetais galáticos. A Lua não mais interessa. É como ir a Buenos Aires. Todo mundo já conhece. E, depois do caos aéreo de lá, é melhor mandar plantar batatas."

Fim dos isentos

31/7/2008
Plínio Gustavo Prado Garcia – escritório Prado Garcia Advogados

"Caro editor, não posso deixar de manifestar minha satisfação em face da notícia de que a Receita Federal do Brasil vai eliminar a exigência de apresentação de declaração de isento para fins de imposto de renda da pessoa física (Migalhas 1.950 - 30/7/08 - "Fim dos isentos"). Essa satisfação se explica porquanto há nessa exigência um nítido conteúdo de sanção política, dado que o isento não declarante passa a figurar na condição de irregular em consultas ao seu CPF. O Fisco não pode valer-se de sanções políticas para compelir o cidadão, o estrangeiro residente no País, a pessoa jurídica aqui estabelecida ou que aqui faça negócios a ser um 'bom contribuinte'. Ao Fisco cabe fiscalizar e, se for o caso, cobrar o tributo devido. Jamais cercear atos da vida privada e da vida em sociedade."

1/8/2008
Jose Roberto Zambon

"Isentos: era uma excrescência (Migalhas 1.950 - 30/7/08 - "Fim dos isentos"). Todo ano cancelavam-se milhões de CPF's e depois, reativavam-se outros milhões. Algum burrocrata precisa pagar essa conta de desperdício de dinheiro público, porque na iniciativa privada ele não teria durado uma semana. É por isso que o Brasil caminha torto. Algum burrocrata sempre cria uma 'norma' para facilitar o desperdício e, quem sabe encobrir outras maldades."

Frases

29/7/2008
José Heitor Machado - Granja Econômica Avícola Ltda.

"Prezados redatores, sentir-me-ei envaidecido, se ombreasse nesse período em que Migalhas evoca, de modo mui feliz nosso Ilustre Machado, com esta frase, de minha lavra, após presenciar tantos descalabros da espécie chamada racional.

'Meritória seria  a atitude dos cães  se – porventura -   um dia,   fosse por infortúnio, colocada num prato de balança, tendo no outro,  o comportamento de alguns homens.' José Heitor Machado, (que não o de Assis).

Atenciosamente,"

 

Governo Lula

28/7/2008
Alexandre de Macedo Marques

"Dos 'Diários do motociclista-torneiro Lula da Silva'. Perguntado, em Lisboa, sobre o acordo lingüístico: 'Nunca fui muito bom nisso. Eu era bom em matemática.' Tem mais. Descoberta a contribuição do mais performático petista ao acordo sobre a Língua Portuguesa. Segundo o delirante símio Macaco Simão, Sua Excelência ordenou que se colocasse 'pinga nos iis.' Então ficamos combinadíssimos assim, 'nunca neste país...'"

31/7/2008
Aderbal Bacchi Bergo - magistrado aposentado

"A Maior Parte dos Lulistas não é confiável. Apregoam como 'vitória' que a dívida interna diminuiu com relação ao PIB. O PIB cresceu, em razão principalmente da inflação, sem falar na 'bolha' dos financiamentos de automóveis para pagamento em até 72 meses, o que causou essa modificação de proporção. Contudo, escondem que o déficit nominal só cresce. O superávit primário (tributos menos despesas) é insuficiente para pagar os estratosféricos juros Selic aos banqueiros, os mais elevados deste mundo. O déficit nominal é o que falta quando se faz a conta de despesas mais esses juros. Ou seja, o valor que é acrescido à dívida interna, que já passa de R$ um trilhão e trezentos bilhões. Apesar de pagarmos a maior carga tributária do planeta. Os lulistas não cortam gastos correntes (despesas).  A maior parte deles não tem interesse nessa medida, que seria a correta no combate à inflação, porque estão de olho mesmo é nos superfaturamentos pagos com dinheiro público. Ademais, montaram um estoque de US$ 200 bilhões que nos custa US$ 30 bilhões neste ano porque o Brasil toma R$ emprestados (Títulos do Tesouro Nacional) a 14% ao ano, compra os dólares que os especuladores trazem para cá e os emprega em Títulos do Tesouro Norte-Americano a 3% ao ano. Esse custo não inclui a constante desvalorização desses dólares frente a outras moedas. Você faria esse 'negócio' em sua economia doméstica, em sua empresa, sem quebrar? Eles atraem a entrada de dólares do capital especulativo, valorizando o Real, assim causando a inustentabilidade do parque industrial de empresas nacionais e outras atividades como a agropecuária, que têm seus custos em Reais. Além dos especuladores do mercado financeiro, estão ganhando dinheiro no Brasil as empresas estrangeiras que se beneficiam do sistema de draw-back, ou seja, importam componentes, montam aqui seus produtos com mão de obra barata e exportam, com isenção de impostos. Como o custo maior delas é em dólares, não estão preocupadas se o Dólar cai constantemente em relação ao Real. Criaram também a 'bolha' dos financiamentos de automóveis para pagamento em até 72 meses, muito semelhante à 'bolha' do mercado imobiliário que explodiu nos USA. No momento em que o consumidor perceber que seu carro vale muito menos do que seu saldo devedor na Financeira, certamente deixará de pagar as prestações mensais. Será o momento do 'estouro' dessa bolha. A especulação alcança ainda os mirabolantes rendimentos na Bolsa de Valores, com a valorização artificial dos valores das ações, mesmo com as quedas que vem acontecendo no ano corrente. Se as empresas mostram em seus balanços que seus lucros diminuem, como é possível que suas ações se valorizem? Alan Greenspan advertiu, faz vários meses, que o mercado de ações nos USA estava impregnado desse mal e que essa 'bolha' iria se dissolver. É o que vem acontecendo lá e mais dia, menos dia, acontecerá no Brasil. É por isso que o Meirelles of Boston tem à disposição dos especuladores US$ 200 bilhões para que eles 'tirem o time' daqui, levando de volta os Dólares que trouxeram. Conforme afirmou Gabriel Palma, chileno, Doutor em Economia e Professor na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em entrevista à Folha de São Paulo, em 02/01/2006, página A12, essa política econômica dos lulistas é 'histérica e suicida' em razão de nunca ter sido necessária, desde 2003,  uma taxa de juros Selic superior a 10% ao ano, o que conservaria o câmbio a R$ 3,00 em ralação a um Dólar norte-americano, preservando-se assim   a capacidade de produção e exportação lucrativa  de manufaturados e de produtos agropecuários nacionais, dentre outras conseqüências benéficas ao Brasil. Bastaria apenas boa-fé no trato das coisas públicas. Saudações,"

1/8/2008
Abílio Neto

"Quedas oficiais. A de Gil foi a pedido, mas e a queda de Jorge Rachid (Migalhas 1.951 - 31/7/08)? E os recordes sucessivos da arrecadação federal? Migalhas, ofereça um doce a quem acertar o verdadeiro motivo! Eu daqui vou imitando o símio delirante: 'nóis sofre mais nóis goza'! rá rá rá..."

Gramatigalhas

30/7/2008
Darci de Souza

"Gostaria de que fosse sanada uma dúvida, quanto ao significado da palavra 'nível'. Sempre achei que a palavra, tem o seu significado para designar alto, médio, baixo. A dúvida ficou latente, quando assistindo a um programa de esporte na TV, o apresentador, perguntou aos participantes do referido programa, o que eles achavam do nível das arbitragem. Um dos participantes, um ex-árbitro, por sinal muito conhecido, em alto e bom tom de voz, dando seu parecer que o nível das arbitragens do campeonato Brasileiro de Futebol da série A e B, eram horríveis, chegando ao ponto de serem péssimas, pequenas, que dificilmente chegariam ao nível bom."

 

Darci de Souza

Nota da redação – o informativo Migalhas 879, de 10/3/04, trouxe o verbete "A nível de" na seção Gramatigalhas. Clique aqui para conferir.

31/7/2008
Vilma Pereira Prado – BH/MG

"Professor(a): É a primeira vez que entro em contanto com vocês. Não sei se posso tirar dúvidas, se puder, por favor, esclareça as citadas abaixo, ficarei muito feliz: 1) No texto formal, a locução adverbial 'em anexo' pode ser usada sem restrições? Pergunto porque me disseram que somente poderá ser empregada quando se referir a 'anexo 1 ou 2', etc., do contrário, empregamos o adjetivo 'anexo', concordando com o substantivo a que se refere. 2) Na frase: Estas crianças são alunos ou alunas de escola pública. 3) Favor verificar se está correta a seqüência abaixo em ordem alfabética: - Alexandre Benício - Alex Faustino - Andréa Cardoso - André Luiz Peço, por gentileza, corrigir todo o texto. Agradeço muito."

 

Vilma Pereira Prado – BH/MG

Nota da redação – o informativo Migalhas 1.193, de 22/6/05, trouxe o verbete "Em anexo" na seção Gramatigalhas. Clique aqui para conferir.

31/7/2008
Gesival Gomes de Souza

"Prezado senhor, poderia esclarecer se o termo correto é atividade correcional ou atividade correicional, decorrente das atribuições das Corregedorias?"

31/7/2008
Lenora Bohrer

"Qual o plural das palavras frágil, difícil e papel? Essas palavras no plural são acentuadas? Se são, porque o uso do acento? Agradeço desde já a resposta. Obrigada."

31/7/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. diretor, li as considerações sobre "Cediço e sediço" (Migalhas 1.950 - 30/7/08 -  clique aqui); e como lexicógrafo (dicionarista) não me contentei sobre o que foi explicado e fui aos dicionários de português, latim e etimologia. Pelas explicações, havia entendido então que cediço nada teria a ver com sediço; mas, para esclarecer melhor, fui ao Diccionario Contemporaneo da Língua Portugueza de Caldas Aulete (editado pelos idos de 1910) e encontrei nele sediço, do latim sedere, logo o vocábulo existia, mas nele não encontrei cediço, que como adjetivo pretende-se hoje que signifique a mesma coisa, que seja sinônimo. Fui ao verbo sedere (sedeo, es, sedi, sessum, sedere = (intransitivo e transitivo) que dera origem a sediço, no Dicionário acima; e realmente encontrei a razão da tradução. Não há dúvida de que sediço deveria, pela etimologia, constar no lugar de cediço, logo o Dicionário citado pelo migalheiro não estava errado; assim como o professor que citou a palavra, que o fizeram baseando-se na etimologia, pelo visto desprezada pelos que cultuam a língua em nosso meio (diga-se de passagem, o que sói acontecer normalmente, com tantas outras palavras). Atenciosamente,"

Gravações sigilosas

31/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Julho/2004

- Raimundo: Dr. e aquele dinheiro? Vai sair?

- Wilson: Raimundo, estamos vendo se vai dar. As coisas não vão muito bem.

- Raimundo: Eu sei Dr. mas é que o senhor sabe... Inaudível...

- Wilson: Eu sei Raimundo. Estamos fazendo o possível... Inaudível... Vamos ver...

 

Julho/2004 (dias depois)

- Wilson: Raimundo, acho que encontramos a solução. O dinheiro vai sair. Mas sob a forma de gratificação. Tudo bem?

- Raimundo: Ok. Dr. Deus lhe pague. Onde é que eu pego?

- Wilson: No financeiro. Eu já falei com eles. Já está tudo acertado. Mas, olhe, não fale para ninguém.

- Raimundo: Ok. Dr. Pode contar comigo.

 

Na verdade, essa conversa não foi gravada. Nem me lembro, sequer, se foi exatamente assim. Wilson sou eu, que assina esse comentário. Raimundo era o caseiro de nosso escritório, antes instalado em uma casa. Prestando serviços há anos, trouxe uma mulher (sua esposa, informou-nos) que deixamos morasse com ele, embora não fosse nossa funcionária, e lá teve dois filhos, que também não nos importamos que lá vivessem, pois havia espaço. O problema é que sua mulher apresentou um problema de coluna, que demandava uma prótese (de titânio, diziam) muito cara, que o INSS, ou INPS, na época, não pagava. E a mulher jazia, entrevada, sem poder cuidar dos filhos. O marido, desesperado, pedia nosso auxílio, pessoalmente ou pelos interfones do escritório. Resolvemos, então, solucionar o problema, pagando a tal prótese, que custou, na época, R$ 2.000,00, fornecendo o dinheiro ao Raimundo, sob a forma de gratificação por serviços extra prestados, e pedimos sigilo, para que não se espalhasse, para os demais funcionários, o que havíamos feito. Ontem, passados quatro anos, assinamos a autuação, fruto do trabalho de fiscalização de um mês e meio em nosso escritório, de uma diligente fiscal, que nos autuou em R$ 1.200,00 pela 'irregularidade' dessa gratificação. Ah! Mas não foi só. Relapsos que somos, fomos autuados, também por outro motivo, da maior relevância. É que deixamos de preencher, ao passar a fornecer aos nossos funcionários o vale-refeição, um certo formulário para o PAT – Plano de Alimentação ao Trabalhador. Não que não tivemos fornecido a alimentação, mas que não fornecemos o formulário. Custo: algo em torno de R$ 15.000,00. Agora, finalmente, ao que parece, estamos regulares, graças ao bom Deus. E nem foram necessárias gravações autorizadas judicialmente e nem operações estratosféricas a respeito. Só uma simples fiscalização de rotina. Imaginem, agora, com todo o aparato disponível, o que vai acontecer com aqueles casos em que existem gravações, computadores, farta documentação, etc, etc. Só fiquei um pouco decepcionado com o resultado da auditoria do BNDES que, ao chegar ao fim, concluiu não haver nenhuma irregularidade e que a Operação Santa Tereza foi, na verdade, um equívoco total. Talvez devessem mandar para lá a fiscal que nos visitou. A moça é boa. Não deixou nada para trás. Agora, tem essa história dos frangos do Romero Jucá, que conseguiu R$ 3.152 milhões do Banco da Amazônia para a Frangonorte, da qual foi sócio, sendo que, segundo os fiscais, 'não havia um único frango na Frangonorte'. É que, talvez, todos eles tivessem ido comer as rãs do ranário da esposa do deputado Jader Barbalho. Sei lá. Frango come rã?"

Insalubridade

1/8/2008
Fabiana Salemi Felice

"(Migalhas 1.952 - 1/8/08 - "Súmula 228 do TST" - clique aqui) Não consigo entender a questão da base normativa, pois estamos falando aqui de Direito trabalhista, do adicional de insalubridade, quando na verdade, deveria-se falar em evitar ambientes insalubres para uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores. Base normativa ? E aonde fica a norma mais favorável e mais benéfica do princípio da proteção ? É um absurdo empresas conseguirem liminar para suspender uma súmula que visa uma compensação mais justa pela situação em que os hipossuficientes são expostos por culpa destes detentores do poder capitalista. Deixo, desta forma, minha indignação diante da evidente 'monetização da saúde' que nosso país vivencia."

 

Institutos dos Advogados

30/7/2008
Juanita Raquel Alves - Valdir Righetto Advogados SS/, Blumenau/SC

"Migalhas, meu gigantesco 'guru'! Diariamente espero o recebimento deste rotativo e com prazer degusto todas as migalhas. Porém, neste sentido, quero dizer quão grande avanço (não migalheiro) é; a eleição da sra. Maria Odete para o cargo mencionado (Migalhas 1.950 - 30/7/08 - "Institutos dos Advogados" - clique aqui). Digo especificamente; considerando o pleito e posteriormente efetiva; aplicação do princípio da igualdade entre 'homens' e 'mulheres'. Abraços."

Inviolabilidade do escritório

28/7/2008
José Beraldo – advogado criminalista, OAB/SP 64.060

"Escritório de Advocacia deve e merece, a luz da Constituição Federal, tal como o interior do lar familiar, ser considerado inviolável de forma ampla, como garantia dos princípios da inviolabilidade da intimidade e privacidade da pessoa (Migalhas 1.946 - 24/7/08 - "Razão ?" - clique aqui).  Ex vi legis, o advogado é indispensável a administração da justiça, portanto, tal como os Cartórios e Gabinetes Forenses, os guardados e arquivos dos Advogados, devem ser considerados invioláveis, é evidente que nos limites da lei. Sabemos que a Ordem dos Advogados do Brasil pune de forma exemplar e com rigor necessário os advogados que praticam crimes, portanto, qualquer alegação a protesto da existência de advogados criminosos, oferecendo ao arrepio da lei seus préstimos à quadrilheiros,  não serve como base para não ser aprovada lei de inviolabilidade aos escritórios de advogados."

28/7/2008
Geraldo Majela Pessoa Tardelli

"A opinião pública está mal informada a respeito do citado Projeto de Lei que estabelece a inviolabilidade do escritório de advocacia. Estamos sendo vistos como parceiros do crime, pois a acusação de que somos 'depositários' de provas pegou a ponto de o Presidente Lula já sinalizar possível veto a iniciativa. O que deve ser gritado a todos os cantos é que não são os advogados os destinatários desse projeto mas a plenitude do direito de defesa! O direito de inviolabilidade não é do advogado, mas do direito de defesa do acusado!! Esse é o ponto que não está sendo discutido. Tenho certeza que no futuro a história será implacável com as dúzias de 'messias', que a pretexto de serem paladinos da justiça, pretendem fazer algo que a Ditadura Militar não teve coragem de fazer: usar a relação de confiança entre advogado e cliente como meio de prova de condenação."

28/7/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

“Leio na internet: Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um projeto de lei que torna os escritórios de advocacia invioláveis. Conforme o ministro da Justiça, Tarso Genro, essa proposta permanece sob análise porque há riscos de que, se aprovada, ela prejudicará as investigações policiais.

  • OAB e Ajufe divergem sobre lei que blinda escritórios de advocacia
  • Tarso diz que lei de blindagem a advogado será vetada se favorecer o crime

Mas já existe a lei no Estatuto que defende a advocacia, que é lei; mas ela não é respeitada. Não sei se o Ministro Tarso é advogado; mas se for, desculpe-me, que decepção! Ele não entende nada disso; e substituiu quem entendia. Por que Lula escolheu-o? Vejo diariamente advogados serem presos. Hoje li que duas foram presas. Será que realmente estão envolvidas ou cumprindo a nobre função de defensoras? Coloco o MP sob suspeição. Muitos advogados fogem da função, temerosos de que possam ser envolvidos. E onde fica o dever constitucional de que todos devem ter defendido, se vivem envolvendo advogados nos crimes de seus clientes? Tarso diz que será vetada, se favorecer o crime. Quer dizer que não existe mais sigilo entre advogado e cliente; e, além disso, Tarso é quem determina a Lula o que deve fazer?  Durma-se com um barulho desses! Já não bastam as leis de Processos serem elaboradas pelos Legislativos para acabar com a advocacia, impedindo recursos, para favorecer a negligência e ineficiência do Judiciário? Atenciosamente," 

29/7/2008
Luciano Medeiros – escritório Medeiros Advogados

"Prezado diretor, parece que o Presidente Luiz Inácio, após um rompante de autoritarismo, vê-se obrigado a vetar o projeto que torna invioláveis os escritórios de advocacia para apaziguar os ânimos e minimizar os efeitos resultantes de uma inapropriada interferência na condução de um inquérito policial (Migalhas 1.948 - 28/7/08 - "Medo ?"). A invocação do princípio da igualdade, feita pelo presidente, não convence. Nem é preciso explicar muito. Basta lembrar a lição de Ruy Barbosa: 'A regra de igualdade não consiste senão em aquinhoar desigualdade os desiguais, na medida em que se desigualam. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real'. Talvez alguém pudesse explicar a ele o sentido de igualdade utilizando uma simples comparação: o sigilo dos escritórios de advocacia é como o sigilo das despesas da presidência... quem sabe assim ele compreenderá, sem qualquer dificuldade, que simplesmente não pode ser violado. Abraço,"

30/7/2008
Celso Rodrigo Lopes da Cruz - estudante de Direito do IMES/São Caetano do Sul e Oficial de Promotoria do Ministério Público do Estado de São Paulo

"(Migalhas 1.949 - 29/7/08 - "Inviolabilidade") Seguindo o raciocínio de muitos colegas, deveriam ser invioláveis não só os escritórios de advocacia, como também os Correios (afinal, as correspondências são protegidas por sigilo), as delegacias de polícia (pois os inquéritos são sigilosos), as repartições públicas (eis que o funcionário público competente é o único com direito a acesso aos seus arquivos e expedientes). Em muitos países a expressão 'Estado Democrático de Direito' tem relevante valor histórico e social. No Brasil, serve apenas de escudo para criminosos disfarçados de advogados, agentes públicos e banqueiros."

31/7/2008
Paulo R. Duarte Lima - advogado, OAB/CE 19.979 - Quixeramobim/CE

"(Migalhas 1.949 - 29/7/08 - "Inviolabilidade") 1. Decididamente é preciso aperfeiçoar o artigo 7º do Estatuto da OAB, para que fique bem claro e explícito sobre a plenitude a proteção da inviolabilidade do local de trabalho do advogado, de seus instrumentos de trabalho, bem como de suas comunicações no desempenho do seu exercício profissional. Hoje a letra da lei, nesse aspecto, deixa a desejar. 2. a) Desconhecimento/ignorância; b) demagogia; c) má-fé; ou d) má vontade para com: os advogados; a sociedade em geral; e o estado democrático de direito (inseridas a ampla defesa e a plenitude de defesa). A meu ver essas são as quatro (4) principais motivações ao se efetuar críticas ao PLC 36/2006 no sentido de que a inviolabilidade dos escritórios se daria de maneira irrestrita ou absoluta. Ou seja, dizer que mesmo que haja indícios de cumplicidade do advogado com o crime haveria, sempre, inviolabilidade do escritório é uma inverdade crassa. O referido Projeto de Lei Complementar é claro, pois havendo indícios que possam incriminar o advogado, poderá ser determinado e cumprido um mandado de busca e apreensão no escritório, observando-se as novas prescrições legais. É só ler como ficarão os parágrafos 6º e 7º do artigo 7º do citado estatuto, caso aprovado o PLC, a saber:

[...]

§ 6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e de apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes.

§ 7º A ressalva constante do § 6º deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade.

[...].

Saudações humanísticas e cordiais,"

Judiciário

28/7/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. diretor, leio na Folha: 'Documentos indicam ação criminosa de juízes’ – Só para leitores, de forma que não pude ler quem; mas traz grande preocupação, porque cita juízes, desembargadores, etc. A OAB precisa fazer um sério estudo: 1º) expurgo dos falsos advogados que se prestam a conluios com eles, senão como confiar na Justiça? Nós, os advogados honestos, estamos nas mãos desses juízes, honestos ou não, competentes ou não; e pior, estão nas mãos deles os autores e réus. Em minha obra A Justiça Não Só Tarda... Mas Também Falha' exponho casos escabrosos de erros judiciais, por incompetência ou negligência. Doei três exemplares para a OAB; mas não vi repercussão. Desde então, tenho requerido que se forme órgãos na OAB formados de juristas-etimólogos-hermeneutas, para examinar sentenças e acórdãos, em vão. Que espécie de Justiça almejamos, com essa denúncia da Folha? Já em março de 2007, a revista Isto É denunciava com o título, na capa: A Justiça No Banco Dos Réus, que havia mais de 600 investigações envolvendo juízes, e que só no STJ havia 105 Inquéritos e ações criminais contra Desembargadores (envio-lhes reprografia dela). Não vejo a OAB intervir, ou procurar intervir quando se fazem as leis, procurando evitar os absurdos que vemos em Códigos processuais, em que o Judiciário procura evitar trabalho. O que importa não é a Justiça, mas evitar-lhes trabalho, eis que só 15 % (quinze por cento, dito por eles mesmos) dos recursos, são examinados no mérito. São mal remunerados? Obviamente que não. Nem a 1ª. Instância é mal remunerada pois já começa acima de R$10.000,00 mensais. Qual outro servidor começa com essa remuneração? Minha mulher, meus filhos, meus netos, meus amigos advertem-me de que minha posição é perigosa, tratando com quem estou tratando; mas sei que há juízes honestos, honestíssimos e advogados que também não estão contentes com que vêem. É preciso averiguar, agir para mudar e devo encontrar ressonância para os meus brados em favor da Justiça, na acepção da palavra. Como está não poderemos nunca afirmar 200 anos de libertação do Judiciário, pois Themis não está só com os olhos vendados; mas está totalmente cega. Atenciosamente,"

Lauda Legal

Lei - venda de bebida alcoólica

29/7/2008
Nadya Aidar

"Sobre a lei seca, como fica? Podem multar se o cidadão não quiser usar o bafômetro? E a garantia prevista no art. 5, inciso LXIII da CF/88? Uso Florais de Bach, rs, remédio conservado em gotinhas de cognac. Não sou advogada, mas gostaria de ter sido então gostei muito de encontrar esse site. Estou muito preocupada com os rumos que os 'iluminados deputados e senadores, fazedores de leis' tem dado no sentido de fazerem de tudo para acabar com nossas garantias individuais e privacidade. Há um projeto de Lei (PLC) 89/03 que determina que os provedores deverão guardar dados de conexão hora de on e off e número do IP para fornecer quando solicitados pela justiça... Essa bisbilhotagem pode nos levar a um Estado Policial. E quem garante que os dados não poderão ser utilizados contra inocentes? Para fins torpes? A matéria sobre o Perito me fez refletir sobre tudo isso. Seria muito bom que esse projeto de Lei 89/03 fosse analisado nesse site. Atenciosamente,"

Migalaw English

Migalheiros

28/7/2008
Alexande de Macedo Marques

"O Rui Castro é um jornalista de texto límpido, leve e quase sempre muito engraçado. Na sua colaboração semanal, na Folha de S. Paulo, conta que nuns tempos bicudos, em busca de um meio de sobreviver, pensou em associar-se a um amigo e fundar uma igreja tendo em vista o sucesso do negócio no mercado. Mas arrumou um emprego e a novel denominação 'Umbandismo marxista do oitavo dia' nunca iniciou os seus 'trabalhos' de descarrego e de despachante bem remunerado de pleitos junto ao quebrador de galhos universal 'O Senhor Jesus', aleluia! Lendo a bem humorada matéria lembrei-me que o espaço no mercado já estava ocupado por dois poderosos concorrentes: o bispo Macedo e seus pastores amestrados e pelos últimos justos e éticos na face da terra, agrupados na seita conhecida como PT. O Rui Castro dá como exemplo de benefícios a serem oferecidos os (perdão!) disponibilizados por um tal de Pai Ambrósio. Como podem verificar, o portfólio de produtos do PT - e da esquerda analfa em geral -está incompleto, distraídos pelos mensalões da vida e outros expedientes. Aí vai, aproveitando a experiência de Pai Ambrósio, alguns produtos a serem oferecidos pelo PT e seus fiéis seguidores, migalheiros ou não: 'Solução de problemas amorosos e profissionais. Curo qualquer doença (inclusive viadagem). Curo qualquer vicio. Encontro cão perdido. Tiro unha encravada e fimose. Jogo cartas, bingo, bilhar.' Se algum fiel petista me chamar de 'burguês', direi 'acertou, meu bem!'"

28/7/2008
Luiz Domingos de Luna

"Palco iluminado

 

Em cada sonho uma fantasia

Que percorre o pensar

No momento a gritar

Força que extasia

 

Girando no encanto da vida

Um gesto nobre propicia

Na luz que irradia

NO instante eterno - a guarida

 

O cenário todo florido

Uma paisagem a contemplar

Um universo a pensar

No tempo um fluido

 

Que teima em derramar

Gotas de um sereno

Um incenso ameno

A existência contagiar

 

Interação perfeita

Arquitetura social

Beleza natural

Obra prima feita

 

Cada ser é arquiteto

Que a história aniquila

É o sonho da vida

Inacabado um projeto

 

Um projeto inacabado

Que falta ser decifrado

Ou um palco iluminado

Explicação buscando?"

29/7/2008
Armando Bergo Neto – advogado, OAB/SP 132.034

"Regras de Ouro e de Prata. Pode ser sonhador, poético ou até mesmo piegas, mas dia desses pus-me a meditar, imaginando como a vida seria melhor, quanta dor e sofrimento evitaríamos caso não existissem ou fossem banidos o cigarro, as bebidas alcoólicas, as drogas e as armas de fogo. Certamente a humanidade viveria feliz, abstraídas estas causas, geradoras de inúmeras tragédias cotidianas. Quantos pais já sofreram, sofrem e ainda sofrerão em decorrência desses fatores? Impossível quantificar. A vida é boa! Nós precisamos reaprender a ouvir a música certa, a ler o livro certo, enfim, a cultivar nossa essência de bondade, realizando a regra de ouro da caridade moral ensinada por Jesus: 'fazermos ao próximo aquilo que gostaríamos que nos fizessem'. Se ainda não estivermos preparados, ao menos colocarmos em prática a regra de prata, o que já será um bom começo, 'não fazendo ao próximo aquilo que gostaríamos que não nos fizessem'. Seria o fim do egoísmo e o mundo poderia viver em paz."

31/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Peço perdão pelo linguajar chulo, caro migalheiro Alexandre de Macedo Marques, mas algumas piadas são mesmo assim. E, na esteira do Pai Ambrósio, lembrei-me de outra

'O cara estava andando pela rua e viu uma placa dizendo: 'Clínica Médica: tratamos qualquer doença; resultado garantido ou seu dinheiro de volta em dobro'. E pensou:

- 'Esses caras tão se achando espertos, vou enganá-los e ainda tirar uma grana'.

Entrou na clínica, pagou a consulta e o médico o recebeu sorridente:

- 'Pois não, o que o traz até aqui?'

- 'Doutor, estou aqui com um grande problema, perdi meu paladar, não consigo sentir mais o gosto de nada; água, café, feijão, arroz, tem tudo a mesma falta de gosto'
E o médico:

- 'Ah, pois não. Enfermeira, por favor o pote número 13.'

E veio o pote cheio de merda; o médico encheu uma colher e enfiou na boca do paciente.
- 'O que é isso? O senhor me deu merda?! Tá doido?'
E o médico imediatamente:

- 'Pronto, recuperou seu paladar, está curado!'

O cara saiu puto da vida pensado:

'Desgraçado, me pegou dessa vez; mas agora tenho que recuperar minha grana. Dessa vez vou meter uma infalível'

Uns dias depois entrou na clínica, pagou novamente a consulta e…
- 'Ora, ora, o senhor aqui de novo?!'
E o paciente:

- 'Como assim, de novo? Quem é o senhor, quem sou eu? Perdi minha memória. O que estou fazendo aqui?'

O médico sem pestanejar:

- 'Ah, pois não, enfermeira, o pote 13.'

- 'O pote 13 de novo não, porra!'

- 'Maravilha, recuperou a memória, está curado!'

E o cara, puto da vida:

'Mas que filho-da-puta! Levou meu dinheiro de novo. Não é possível! Dessa vez não vou dar chance…'

Uma semana depois tava ele de novo:

- 'Mas vejam só, o senhor novamente! RRRSSS. Em que posso ajudá-lo dessa vez? RRRRSSS
- 'Pois é doutor, estou acabado dessa vez, perdi o tesão. Não tenho mais vontade de transar com ninguém. Vejo a Luise Alhtenhofen, a Carla Perez, a dançarina do Latino e nada… não tenho mais vontade nenhuma…'

O médico pensou um pouco e solicitou:

- 'Enfermeira, o pote…'

- 'Se vier com essa porra de pote 13 mais uma vez vou foder com o senhor , vou foder com essa enfermeira filha-da-puta, vou foder com todo mundo!'
- 'Pronto, já recuperou seu tesão novamente, já está curado!'

E, mais ainda, uma placa de 'cura-tudo' muito interessante'."

 

 

1/8/2008
André Luís Firmino Cardoso – OAB/SP 157.808, escritório Leite e Narezzi Advogados Associados

"Os impostos

 

Os impostos estão aí,

estão postos e,

portanto, não são ficções,

não são supostos.

Os impostos são pressupostos

do Estado.

Ou seja, o Estado, para existir e se manter,

necessita e depende dos impostos

para cumprir o seu fim (não em si mesmo),

a sua missão/função social,

o seu verdadeiro papel enquanto tal, qual seja,

o de propiciar vida digna aos seus cidadãos, ao seu povo.

Contudo, os impostos são

cada vez mais impostos,

traiçoeiros,

escorchantes,

e pesados,

e também cada vez menos sãos.

Apesar disso, os impostos estão aí,

então, haja impostômetro para medi-los/computá-los."

Militar homossexual

31/7/2008
Paulo Roberto Iotti Vecchiatti - OAB/SP 242.668

"Sr. diretor. Hoje foi deferido HC em face do sargento Laci Marinho pelo Presidente do STF, Ministro Gilmar Mendes (clique aqui). Pelo teor da petição de 'Habeas Corpus' percebe-se que a decisão do Supremo atesta a obviedade segundo a qual a Constituição se aplica a todos, mesmo aos militares. Ou seja, mesmo a hierarquia militar deve respeito à Constituição, mesmo as leis militares devem respeitar materialmente a Constituição, o que é tão evidente que é inacreditável que tenha que ser afirmado. Enfim, finalmente o Judiciário reconheceu isso neste caso."

O pão de cada dia

29/7/2008
Romeu A. L. Prisco

"Taí! Genial! Seu eu fosse cliente dessa padaria, só encomendaria e compraria broas de milho com a cara e o resto de Juliana Paes e Sharon Stone, para degluti-las, quentinhas, e no ato, dos pés à cabeça!"

29/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Essa vai para o migalheiro Ontõe Gago, admirador de pratos exóticos. Agora é pão. O pão nosso de cada dia, que pode ser apresentado de outras formas, além do pãozinho francês, a bengalinha, o pão italiano, com ou sem lingüiça etc. Haja imaginação... É pão! Mas você comeria? Trata-se de uma padaria da Tailândia, na província de Ratchaburi (100 km a oeste de Bangkok). Eles pretendem difundir o pensamento budista de não acreditar no que se vê, porque o que se vê, pode não ser tão real quanto parece. Os detalhes fazem a perfeição da criação, parecendo quase real e chamando a atenção de todos que passam em frente à padaria."

30/7/2008
Ontõe Gago - Ipu/CE

"O pão de cada dia -

 

Ao dotô Wílson Silveira

Agradeço os pão de ló

Que ele traz da tal bangkó

Onde tem banca na feira

É comida de premeira,

Prá quem gosta de mundiça

De cadaves faz linguiça

Depois vende pr' os freguês

Pode ser bom para chinês

Prá mim - caso de puliça."

O preço do fígado

31/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"No açougue está barato, já que não e todo mundo que gosta, ainda que um bom bife de fígado seja recomendado até para as crianças. Seja o de boi, que é um ótimo vitamínico, porque contém ácido fólico, seja o de galinha, que contém vitamina B12 e ferro, fígado é um prato sempre recomendado, a não ser para quem tem ácido úrico alto, ou problemas com gorduras. Mas, fígado humano pode causar problemas, e sérios, quando vendido por aí, principalmente quando serve para fraudar a fila de transplante, no Rio de Janeiro. Ontem, vários médicos do Rio de Janeiro, encabeçados pelo Dr. Joaquim Ribeiro Filho, ex-coordenador do Rio Transplante e ex-chefe do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, foram presos, acusados de, em troca de dinheiro, dar diagnósticos falsos para beneficiar pacientes particulares, que receberam transplantes de fígado, em detrimento da lista única Estadual. Dizem que três casos aconteceram entre 2003 e 2007 e que, pelos fígados desviados, foram pagos valores entre R$ 200 mil e R$ 250 mil. Os beneficiados teriam sido Carlos Augusto Arraes de Alencar, filho do ex-governador Miguel Arraes, Jaime Ariston, irmão do ex-secretário estadual de transportes Augusto Ariston e um terceiro, cujo nome não veio à tona, porque acabou não recebendo o órgão. Evidentemente, não há como defender a atitude de quem, por dinheiro, se arroga o direito de decidir quem deve morrer e quem deve viver. Mas, não menos importante é saber que, no caso do filho do ex-governador Miguel Arraes, houve uma decisão judicial, uma liminar deferida pelo Des. Francisco Julião de Oliveira Sobrinho, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que permitiu a 'preferência'. Já no caso de Jaime Ariston, seu irmão negou que tenha havido 'furo' na fila. E que, de qualquer forma, o receptor do fígado veio a falecer um mês depois da cirurgia. Então há que assistir o desenrolar do caso, para ver aonde chega. De momento, não parece, pelas cenas mostradas pela televisão, que o médico preso tenha enriquecido à custa da venda de órgãos, seja por sua aparência pessoal, seja pela de sua residência."

OAB/SP

28/7/2008
Carlos Eduardo Salvate - OAB/SP 203.233

"(Migalhas 1.944 - 22/7/08 - "OAB/SP X Defensoria" - clique aqui) O impasse entre a OAB/SP e a Defensoria prejudica cerca de 47 mil advogados inscritos no convênio anteriormente firmado e que ora se rompe. Creio que a cobertura sobre o tema deve ser ampliada, senão vejamos: 1- O edital na defensoria é ou não é inconstitucional ? 2- O presidente da OAB/SP pede para os advogados não aderirem ao novo convênio, seguindo qual orientação, haja vista que o prejuízo é iminente? 3- Somos em 47 mil inscritos mesmo? Donde saiu essa estatística? 4- Como é nos outros estados? 5- Migalhas pode mediar esse debate?"

29/7/2008
Alexandre Thiollier - escritório Thiollier e Advogados

"Há que se registrar e se aplaudir a OAB/SP por exigir da Defensoria Pública/SP - será defensoria mesmo?, que o convênio de assistência judiciária para atendimento à população carente seja firmado com a OAB e não individualmente. A Constituição do Estado de São Paulo é clara, claríssima (inciso IV, art. 177), mas uma meia dúzia de três ou quatro, heróis sem guerra, querem se aproveitar da situação terrível que vivem os advogados para empurrar goela abaixo remuneração típica de fazedores de coisa alguma. Atos inconstitucionais de servidores públicos geram responsabilidades pessoais... Que tal o MSD, Movimento dos Sem Defensores? Essa é, sim, a OAB que queremos. Na frente de luta contra aqueles que pensam existir democracia e justiça social sem advogados."

29/7/2008
Ontõe Gago - Ipu/CE

"Adevogado sem segredo

 

Defensor só os do gunverno

num tem mais particular

quem quiser se defensar

vá pro meio dos inferno.

Do juiz do lado esquerdo

do ôto lado o acusador

não conheço os dois dotô

discubriro os meus segredo

tô lascado tarde ou cedo

meus segredo se espalhou

 

Vou fugir qui tô cum medo

condenado e preso eu tô."

30/7/2008
Fernando de Brito Garcia - escritório Monteiro e Silva

"O próprio fato da assistência judiciária gratuita ser feita por meio de convênio com a OAB já poderia ser considerado inconstitucional, visto que se trata de Serviço Público, o qual deveria ser, necessariamente de qualidade (Migalhas 1.949 - 29/7/08 - "OAB/SP X Defensoria" - clique aqui). Passar no Exame da Ordem garante capacidade postulatória ao bacharel, mas não competência. Legar o atendimento dos contribuintes a um sistema aleatório, com um controle quase inexistente da qualidade dos serviços, não é condizente com um Estado Social-Democrático."

30/7/2008
Antonio Claret Maciel Santos

"Senhor diretor, a respeito da contenda "OAB/SP X Defensoria" (Migalhas 1.949 - 29/7/08 - clique aqui) cumpre-nos dizer que na edição de 25 de julho último do Diário Oficial do Estado de São Paulo em matéria de capa está dito em letras garrafais que 'A Defensoria Pública de São Paulo economiza R$ 272 milhões por ano'. No corpo do texto está escrito que 'os 400 defensores públicos do Estado de São Paulo atendem por ano em torno de 850 mil pessoas, a um custo de cerca de R$ 75 milhões. Esse valor abrange gastos com infra-estrutura, salários e bolsas de estagiários. É menos de 30% do que foi gasto com o convênio da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de São Paulo (OAB/SP), em 2007: R$ 272 milhões. Aduz a matéria, ainda, que com esse valor poder-se-ia ‘duplicar a estrutura para propiciar a contratação de mais 1,2 mil defensores públicos mediante concurso'. Ora, porque, então não se criar os cargos necessários e proceder ao concurso? Na realidade, como se verificou nos dois concursos já realizados, uma vez aprovados e empossados, muitos defensores migram para outras carreiras ao se depararem com as condições de trabalho,as quais não lhes eram conhecidas. Além disso, deve ser dito que as provas são destinadas mais a selecionar juristas do que advogados, propriamente dito, ou seja, profissionais acostumados a colar o umbigo nos balcões de cartórios. Aqueles, por óbvio, que não se sentem bem em prestar serviços em condições mínimas de infra estrutura, atendendo a causas que lhes arrepiam e causam topor. Está na hora do Governo de São Paulo cumprir a ordem constitucional de ampliar a Defensoria Pública com tal instituição merece."

30/7/2008
Eduardo Oliveira

"Vergonhosa a situação (Migalhas 1.949 - 29/7/08 - "OAB/SP X Defensoria" - clique aqui)! No meu entender, a Defensoria, que se diz pública, deseja se aproveitar da situação e terceirizar sua atividade. Os 'Ilmos. Defensores', somente administrarão o cofre e tomarão para si as causas que consideram 'Nobres'. Para os conveniados, as pequenezas do cotidiano... Querem impor aos advogados, por via de ilegal terceirização, que eles prestem um serviço com características que a própria Defensoria não tem competência para fazê-lo. Qual o contribuinte que consegue falar com o defensor a qualquer momento e em horário comercial? Bastou que se institucionalizassem para quererem privilégios! Defensoria nos extremos do estado? Os 'terceirizados' atenderão naquelas localidades... Pior que isso, só mesmo alguns desunidos advogados que não vêem a necessidade da verdadeira união para conseguirmos melhores condições! E a Defensoria - que é composta por advogados! - pretende fazer a festa. É hora, não da OAB, mas de nós mostrarmos a nossa união e indignação para tentar amenizar os efeitos colaterais do desrespeito! A OAB somos nós! Não esperemos que a entidade resolva tudo sem a nossa União!"

31/7/2008
Carlos Eduardo Salvate - OAB/SP 203.233

"(Migalhas 1.949 - 29/7/08 - "Migalhas dos leitores - Aplauso") O artigo da Constituição do Estado de São Paulo de que fala a liminar que, segundo o site da OAB/SP mandou que ela e a Defensoria se acertassem é outro: 'Art. 109 - Para efeito do disposto no art. 3º desta Constituição, o Poder Executivo manterá quadros fixos de defensores públicos em cada juizado e, quando necessário, advogados designados pela Ordem dos Advogados do Brasil/SP, mediante convênio'. Artigo 3º - O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que declara insuficiência de recursos."

31/7/2008
Célia R. Sala

"Conforme já me manifestei nas semanas anteriores, concordo plenamente com o dr. Alexandre Thiollier: há que se aplaudir a OAB/SP. A Defensoria está, desde o início, tentando desvirtuar os acontecimentos. Deve ficar claro que a OAB/SP não rompeu o Convênio de Assistência Judiciária com a Defensoria Pública. Apenas houve o vencimento do prazo do convênio. Mas o curioso é que a Defensoria Pública, ciente de que não possui instalações físicas, nem defensores o suficiente para atender a demanda das pessoas carentes que dependem da Assistência Judiciária no Estado de São Paulo, publicou edital para cadastramento direto dos advogados (edital esse ilegal e inconstitucional), chegando, inclusive, a enviar e-mail aos advogados conveniados, afirmando que 'os advogados inscritos no então convênio Defensoria/OAB contribuíram e continuarão a contribuir de forma importante para que a assistência judiciária seja prestada em todo o Estado'. Entretanto, esse não parece ser o pensamento real da Defensoria, já que foram várias as notícias, nos mais diversos meios de comunicação, de Defensores maldizendo o convênio e a qualidade dos trabalhos dos advogados conveniados. Como exemplo, temos a opinião do defensor público Renato Khair, em edição do Jornal Folha de São Paulo do último dia 18/07, página A3, onde declarou que entende 'excelente a notícia da não-renovação do convênio entre a Defensoria Pública e a OAB/SP', chamou o convênio de 'nefasto e altamente lesivo aos cofres públicos' e declarou que era baixa a qualidade dos serviços prestados pelos advogados dativos à população. Quando se negou a assinar a renovação do convênio com as absurdas propostas apresentadas pela Defensoria (inclusive de exclusão da cláusula de correção monetária da tabela de honorários) a OAB/SP almejou a valorização da advocacia paulista. Por isso meu apoio à Seccional. Já está na hora da Defensoria reconhecer que não tem estrutura, seja física ou humana, para prestar o devido atendimento à população carente do estado, bem como reconhecer os bons préstimos dos advogados conveniados, concedendo-lhes uma remuneração um pouco melhor da ínfima até então paga, pois se chegou ao absurdo do advogado conveniado receber, através do convênio, um valor mensal inferior ao ganho do próprio carente!"

Operação Satiagraha

29/7/2008
Ilson Wajngarten

"Protógenes era um antigo pintor grego, um rival contemporâneo de Apelles. Como com os outros pintores famosos da Grécia antiga, nenhum de seus trabalhos sobreviveu, e sabe-se somente das referências literárias e das descrições (breves). Comentário meu: texto sintomático, com tradução livre deste escriba, indica que nenhuma obra do nosso Protógenes terá muita chance de sobreviver, mesmo porque se chegou ao ponto em que todos vão querer salvar 'suas Apelles'."

29/7/2008
Alexandre de Macedo Marques

"Acho que está na hora de seguirmos o receituário do nosso gurú do Palácio do Planalto. Pontificou o ilustre mestre, o mais distinguido discípulo do Rolando Lero, recomendando aos discordantes que 'podiam tirar o cavalinho da chuva.' Face às nuvens escuras da economia internacional, aos preços das comodities, à inflação interna, ao déficit comercial, ao fastio em pôr um cabresto nos gastos do Estado sindicalista, à negociata das Teles, à impunidade bestial das saúvas esquerdo-sindicalistas, pergunto: que tal tirarmos o Lulinha 'paz, amor e fantasia' da chuva? E oferecer-lhe um torno, umas galochas e uma camiseta dos Gaviões?"

29/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Que silêncio, não? Todo mundo quieto. Protógenes fora, novo delegado encarregado e... nada. Nadinha. Silêncio absoluto. Jornais? Nada. Então, vamos ao que está circulando na intenet:

'Autoria desconhecida, circulando pela Web

Vamos ver como andou se comportando o banqueiro Daniel Dantas:

1 - Dantas pagou R$ 8,5 milhões ao advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Cacai(Kakai), amigo de José Dirceu. De fato, quem advogou para ele foi José Oliveira Lima, também chapa do ex-ministro, por R$ 1 milhão. O pagamento a Cacai foi, sei lá, uma espécie de deferência;

2 - Dantas pagou, por meio da Brasil Telecom, R$ 1 milhão de reais a título de honorários advocatícios, a Roberto Teixeira. Sim, o Primeiro-Compadre, aquele da Varig;

3 - Antes de a Gamecorp, de Lulinha, fechar o acordo milionário com a Telemar (atual Oi), Dantas pagava à empresa do filho do presidente e sua trupe R$ 100 mil mensais para que fornecessem conteúdo para o portal de internet da Brasil Telecom;

4 - Dantas pôs em sua folha de pagamentos a agência Matisse, de propriedade de Paulo de Tarso Santos, petista histórico e marqueteiro das campanhas de Lula em 1989 e 1994. A Matisse foi contratada para 'reposicionar' a marca da Brasil Telecom. Mas o que fez mesmo foi ajudar a 'reposicionar' Dantas frente ao governo petista;

5 - Dantas conseguiu emplacar no governo o ministro Mangabeira Unger, que contratara como consultor e trustee da Brasil Telecom, quando era controlada pelo Banco Opportunity. Mangabeira recebeu US$ 2 milhões;

6 - Dantas contratou, sabe-se agora, Luiz Eduardo Greenhalgh, petista histórico. Não se conhecia a sua intimidade com esse ramo de negócios;

7 - Dantas contratou a agência de Marcos Valério, o notório operador do mensalão.

Dantas fez negócio, portanto:

- com o filho do presidente;

- com o compadre do presidente;

- com o ministro do presidente;

- com os chapas do ex-ministro forte do presidente;

- com o publicitário do presidente.

E tudo, como se vê, no governo do PT.

Agora, não sejamos maldosos e injustos: Lula não sabia de nada!'"

31/7/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Leio em Migalhas o comentário do dr. Wilson Silveira. Não sei. Não sou Lulista, não votei pra Lula; aliás, desde meus 70 anos, estou com 82, não voto pra ninguém; mas, por dever de consciência devo defender Lula, quanto ao sabia, não sabia. Quase sempre os políticos, ou os que se envolvem na política deparam-se com aliados que o que buscam é aproveitar-se da situação. Isto não se deu só com Lula é claro.Deu-se até com os militares,com a ditadura. Houve os que quiseram se aproveitar dela e foram expurgados, ex. Lacerda, Adhemar, Conceição das Neves, e outros, que eram. É preciso conviver na política para saber o que acontece aproximar-se sem mesclar-se. Eu fui um desses. Por amizade, aceitei ser assessor da Deputada Dulce Salles Cunha Braga e quando ela adoeceu, exonerei-me. Poderia envolver-me, mas não aceitei continuar na assessoria pois não confiava em quem me convidou, como confiei na Dulce, que era honestíssima... Não vou mais dizer nomes porque também já faleceu. Certa vez, muitos professores do ensino secundário, entraram no gabinete pedindo à Dulce para defender um projeto deles, dizendo-se eleitores dela. Eu, que não confiava em ninguém e continuo não confiando (diga-se de passagem) entreguei-lhes uma lista de apoio. Ninguém quis assinar, ela ficou surpresa. Até ela era ingênua. Eu tenho um lema: na política, como no amor, tudo vale. Quantos Lulistas que estão ao lado dele só porque ele e Presidente? Quantos são petistas por convicção? Ele sabe de tudo o que acontece ao redor dele? Claro que não!  Poderia citar dezenas de casos em que o indivíduo usou o nome de outros, para aproveitar-se. Sei de um caso que o individuo diz-se sobrinho de um figurão, por ter o mesmo sobrenome dele, e jamais passou nem sequer ao lado dele. Na época dos militares conheci um vendedor de flâmulas que conseguiu (não sei se era falsificada) uma ordem para vendê-las para benefício do exército e vendi-as muito bem, que sei que nem um real foi para o exército; ou quiçá foi para algum militar desonesto que lhe forneceu o documento, desconhecendo os que mandavam, o episódio. Uma coisa é certa. Esses advogados, que se dizem Lulistas ou petistas, sabem muito bem se aproveitar da ocasião, faturando milhões, quando nós, os demais, temos dificuldades até para sobreviver na carreira. Eles estão errados? Eu poderia ter aceitado a assessoria, ter-me-ia aposentado com 10 vezes a mais do que ganho hoje. Fi-lo (como dizia o Jânio) por foro íntimo, mas confesso: nada melhorou porque o fiz e prejudiquei-me a mim e a minha família. A questão é saber viver sem idealismo, a não ser ganhar mais, viver bem, por isso eles se aproximam dos que mandam. Estes sabem quais são os verdadeiros e fiéis companheiros e suas ações em defesa do bolso deles? Duvido! E também não lhes interessa, o que interessa é mandar, estar no comando. Eu poderia, pela minha experiência, citar muitos mais casos; mas sei que Migalha não dispõe de espaço para tantos comentários; e dou parabéns a ela por atender-me, naquilo que me atende. Atenciosamente,"

1/8/2008
Elias Felcman – escritório Corrêa Meyer e Felcman Advogados Associados

"Sem querer polemizar com os dignos cronistas que têm tratado da questão do Estado de Direito Democrático para criticar recentes ações da PF e elogiar a concessão de HC por parte do STF. Não seria demais lembrar que a opinião pública não pode e nem deve ser contrariada ou posta em segundo plano em nome da defesa de um suposto Estado de Direito Democrático. A opinião pública deve nortear as condutas democráticas do Estado de Direito e serem executadas em seu nome. Infelizmente, vivemos numa época de crise de valores éticos e banalização do crime."

Orlando Gomes

31/7/2008
Guilherme Rodrigues dos Santos

"Só queria ter visto, ao menos, uma referência ao mestre Orlando Gomes... que completou 20 anos de morto por estes dias e este nosso indispensável informativo não se pronunciou. Entendo que, com as instituições de ensino neste compasso, com um exame da OAB aprovando perto de 12% de candidatos (com a minha inclusão), com o país nesta 'pandemocracia', e, sobretudo, com os jovens estudantes muito pouco estimulados a estudar devido a sua briga diária entre hormônio X neurônio, relembrar um mestre como OG é Imprescindível!"

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28/7/2008
Antonio Bastos A. Sarmento - advogado, Tauil, Chequer & Mello Advogados, associada à Thompson & Knight L.L.P. Werneck

"(Migalhas 1.948 - 28/7/08 - "Nova Schin") É agora o CONAR o órgão encarregado da 'censura' aos textos de publicidade? Pensávamos que a questão central do Conar era o ethos da propaganda. Vê-se que, muito além disso, estão orientando os consumidores sobre como auto-avaliar suas impressões subjetivas, e como devem classificar suas percepções individuais de paladar. E também, subliminarmente, estariam sugerindo que devem preferir outras marcas?"

Receita de bacalhau para o final de semana

1/8/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Para os migalheiros, não para as migalheiras, obviamente, uma ótima receita de bacalhau para o final de semana:  

 

Receita: Bacalhau com cerveja


Ingredientes:                                                          
- Mulher,

- bacalhau,

- espinafre,

- azeite,

- alho,

- cebola,

- batatas,

- sal,

- cerveja.


Modo de preparo:

                                                               

Ponha a mulher na cozinha com os ingredientes e feche a porta. Tome cerveja durante duas horas e depois peça para ser servido. É uma delícia e praticamente não dá trabalho. Bom apetite!"

Xiangrou

28/7/2008
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Se você estava pensando em ir a Pequim para, além dos jogos, experimentar um dos pratos mais solicitados da culinária chinesa, Xiangrou, a carne de cachorro, desista, pois está proibido até Setembro, 'para evitar conflitos'.

Até o fim dos jogos, você só verá, nas ruas da China, esses ridículos cachorrinhos, mas não os abaixo que estão proibidos, para não ferirem as suscetibilidades ocidentais.

Mas, se você não vai a Pequim, e pretende visitar a 'terrinha', a Pátria-Mãe, e degustar algumas das delícias locais, pode experimentar o prato abaixo, uma receita das Berlengas

Rolo de carne de gato

A prova final, que cozinhar com restos, pode proporcionar um prato delicioso.

Ingredientes:

1 gato vadio de preferência gordinho.

Preparação:

Apanhe um gato que tenha sido atropelado por um carro. Leve-o para casa e retire os vestígios de pneu e alcatrão (caso tenha). Tire-lhe o pelo e separe a cabeça (idem). Caso não encontre um gato de rua, atropele o seu. Separe as vísceras e guarde o estômago. Esmague a carne com um sapato e abra a barriga a fim de tirar os bigodes de ratazana. Caso o gato não tenha o hábito de comer ratazanas, compre dois ou três hamsters, corte-lhes a cabeça e retire os bigodes. Estenda a carne macerada e polvilhe com os bigodes. Enrole a carne num rolo com a ajuda de um abre-latas, tendo cuidado para que os bigodes fiquem dispersos. Com óleo de carro, barre uma forma em forma de gato (ou cão) e leve ao forno até que o rolo fique coradinho de vergonha. Sirva com batatas a murro e salada de louro. Acompanhe com uma garrafa de vinho Gatão.

Ou, ainda

Souflé de testículos de porco

Uma receita típica dos avôs das Berlengas. Excelente para quem estômago de ferro e é amigo da bebida!

Ingredientes:

testículos de porco acabados de colher, natas, banha de porco e 1/2 kg de framboesas.

Preparação:

Lave mal os testículos de porco acabados de colher (cerca de 10 por pessoa) e em seguida martele vigorosamente com o rolo da massa. Numa frigideira, frite 1/2 kg de framboesas em 1kg de banha de porco. Quando obtiver uma massa consistente, junte uma embalagem de natas. Em seguida, junte os testículos esmagados. Numa forma em U ou W untada com banha, junte a papa alcançada. Leve ao forno em lume brando durante meia-hora. Acompanhe com um vinho tinto velho ou bagaço.

A segunda receita serve, também, para inimigos que tenhamos e foi muito usada por Id-Amin-Dada, quando dirigia seu país, Uganda.. Agora, é só esperar a reação de Ontõe Gago..."

31/7/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. diretor, vi as fotos dos cachorros sacrificados, enviadas pelo migalheiro dr. Wilson Silveira. Lamentável, para a nossa civilização, em que respeitamos cães e gatos, pelo menos a maioria. Eu, por exemplo, tenho grande admiração por eles e o máximo respeito. Agora, pergunto: E os bois, os porcos, cabritos, as aves, etc. não mereceriam dos humanos maior consideração? Haveria necessidade de suprirmos nossa alimentação com eles? Enfim, todas as raças humanas, de uma forma ou outra não respeita os animais, não respeita sua dor ao serem sacrificados. Ou acha que não sofrem? Há muito, não como carne, talvez mais por respeito e misericórdia para com eles. Acho que não precisamos comê-la, sacrificá-los para sobreviver; e principalmente deveríamos ter mais respeito para com os animais, principalmente os que nos fornecem leite e derivados, ovos etc. etc. Não me cabe, pois, condenar os chineses por sua prática, desprezá-los por isso, já que deveríamos desprezar-nos, a nós próprios, porque, de uma forma ou outra, não respeitamos nenhum animal.  O problema, somos nós, é a raça humana, e como, lamentavelmente vimos sendo educados. Desprezo por tudo: pela natureza, pela flora que devastamos, pelo ar que poluímos, pela fauna que dizimamos. Infelizmente, o gênero humano, de per si, vai-se acabar: ele é a praga colocada no Mundo, não sei por quem, nem por qual fenômeno que, sem dúvida, será o que provocará o fim do Mundo em que vivemos, levar-nos-á a hecatombe final. Atenciosamente,"

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