Mulheres brasileiras estão mais dispostas a negociar salários do que os homens

terça-feira, 7 de abril de 2015

Pesquisa global da Robert Half traz a percepção de diretores de RH de 12 países.

De acordo com 66% dos diretores de RH do Brasil, as mulheres apresentam maior disposição que os homens em negociar o pacote de remuneração durante o processo seletivo e/ou em conversas posteriores sobre análise de desempenho ou promoção. O dado integra uma pesquisa global da Robert Half, realizada em novembro de 2014, considerando a percepção de 1675 gestores de 12 países.

"Os dados evidenciam que, pelo menos no Brasil, a corriqueira discussão sobre equiparação salarial entre gêneros não se trata de comodismo feminino", explica Lucas Nogueira, gerente de divisão da Robert Half.

"Em geral as mulheres conduzem as negociações com mais cautela e paciência, mas sem deixar de lado a firmeza em seus objetivos. Elas analisam com mais cuidado as possibilidades, os desdobramentos e as repercussões das situações."

Na média mundial, 48% dos executivos entrevistados ressaltaram o empenho das mulheres na busca por melhores recompensas financeiras. Na listagem geral, as brasileiras aparecem em terceiro lugar, atrás de profissionais da Nova Zelândia e da Austrália, como aponta, respectivamente, 73% e 67% dos diretores de RH dos países em questão.

O índice mais baixo relacionado à busca das mulheres por negociar pacotes de remuneração está nos Emirados Árabes. Apenas 29% dos entrevistados do país indicaram que “elas” são mais empenhadas que “eles” durantes as negociações.

Confira abaixo a lista dos países e a porcentagem dos diretores de RH que consideram as mulheres mais dispostas que os homens em negociar a remuneração:

1º - Nova Zelândia (73%)

2º - Austrália (67%)

3º - Brasil (66%)

4º - Chile (65%)

5º - Reino Unido (50%)

6º - Suíça (49%)

7º - França (46%)

8º - Alemanha (45%)

9º - Holanda (44%)

10º - Bélgica (34%)

11º - Áustria (33%)

12º - Emirados Árabes (29%)

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