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Capital dos bonés entra em crise com proibição de brindes em campanhas eleitorais imposta pelo TSE

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Da Redação

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Atualizado às 08:24

 

Desemprego

 

Capital dos bonés entra em crise com proibição de brindes em campanhas eleitorais imposta pelo TSE

 

A decisão do TSE de proibir a distribuição de brindes em campanhas eleitorais colocou o município de Apucarana (norte do PR) em crise. Responsável por 85% da produção nacional de bonés, o município pode perder 2.000 empregos diretos e ampliar a crise no setor.

 

A cidade, de 110 mil habitantes, tem 12 mil trabalhadores (mais de 10% da população) diretamente envolvidos na confecção de bonés e brindes promocionais. A campanha eleitoral deste ano era a esperança que os fabricantes tinham para reverter um quadro ruim, com queda de 40% nos pedidos. A indústria de bonés promocionais sofre com a crise no setor agropecuário, grande consumidor de bonés promocionais, e com a concorrência chinesa, mais barata.

 

"A decisão do TSE só agravou nossa crise. A esperança é que duas ações diretas de inconstitucionalidade que estão no STF possam reverter essa quadro", disse André Luís do Espírito Santo, coordenador do Arranjo Produtivo Local de Apucarana. As ações não ainda estão na pauta de julgamento do STF.

 

Para ele, a expectativa era que a campanha eleitoral deste ano fosse responsável por pedidos de 10 milhões de bonés e brindes promocionais, com uma receita esperada entre R$ 25 e R$ 30 milhões.

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