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Adiado julgamento do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal

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Da Redação

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Atualizado às 08:32


23 de outubro

 

Adiado julgamento do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal

 

O julgamento do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, de João Souza e de Reginaldo Rocha, acusados pelo assassinato, em 1997, de Sebastião Crispim, soldado do Corpo de Bombeiros no Acre, foi adiado para o dia 23 de outubro a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União. O júri estava marcado para hoje, 28/8, no auditório da Justiça Federal do DF.

 

O processo contra Hildebrando, preso desde 1999 por outros crimes, inclusive tráfico de drogas e corrupção eleitoral, está tramitando na 12ª Vara Federal. O ex-deputado é acusado de ser o mentor da morte de Crispim, executado durante uma festa em Rio Branco, capital do Acre.

 

Em maio deste ano, outros quatro acusados de envolvimento no caso foram julgados no júri, montado na Justiça Federal de Brasília: os ex-policiais Alexandre Alves da Silva, Alex Fernandes Barros, Raimundo Alves de Oliveira e Ronaldo Romero. Os três primeiros foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Romero foi absolvido por falta de provas de sua participação no crime. Na ocasião, Pascoal não foi julgado porque seu advogado desistiu da defesa em cima da hora. A mesma estratégia foi usada no último dia 21 de agosto.

 

Para não prejudicar o júri, até então marcado para hoje, o juiz da 12ª Vara da JF/DF nomeou a Defensoria Pública da União para fazer a defesa do ex-deputado.

 

O processo de rito de júri não tem interrupção, uma vez começada a sessão não há a possibilidade de paralisação, e a sentença obrigatoriamente deve sair.

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