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Na Justiça, Vivo cobra do Masp a devolução de R$ 13 milhões gastos com a compra do prédio da Av. Paulista vizinho da sede do museu

Da Redação

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Atualizado às 09:44


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Na Justiça, Vivo cobra do Masp a devolução de R$ 13 milhões gastos com a compra do prédio da Av. Paulista vizinho da sede do museu

A Vivo está cobrando da direção do Masp a devolução de R$ 13 milhões gastos com a compra do prédio da Av. Paulista vizinho da sede do museu. O prédio, que seria usado como um anexo do Masp, foi adquirido em janeiro de 2005.

A Vivo entrou em julho do ano passado com ação judicial contra o Masp por quebra de contrato na 20ª Vara Cível da Capital. Pelo acordo que assinou com o museu, a companhia assegurava os recursos para a aquisição do prédio e a instituição, em contrapartida, se comprometia a construir no local uma torre de 125 metros que teria outdoors da Vivo nas quatro faces.

Nesta terça-feira, a Polícia Civil divulgou a foto do quarto suspeito de envolvimento no furto dos quadros do Masp. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a prisão temporária de Alexsandro Bezerra da Silva foi decretada pela Justiça. Ele teria alugado a casa em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, onde as obras foram encontradas.

O museu teve seus planos barrados no Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo - Conpresp, que vetou a construção da torre. Alterado pelo escritório do arquiteto Júlio Neves, presidente do museu, o projeto de reforma do edifício foi liberado, mas, sem o outdoor gigante, não interessa mais à Vivo.

O processo corre na 20ª Vara Cível e está acertada uma audiência de conciliação entre as partes para o dia 12. A Justiça, porém, já impediu que a direção do museu faça reformas no imóvel e transfira a propriedade para o seu nome até o julgamento do caso, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

Na avaliação do Masp, o processo judicial em curso é uma "mera formalidade", segundo afirmou o assessor de imprensa do museu, Paulo Alves. "As negociações seguem normais. O processo se deveu ao atraso devido à não aprovação do projeto. A Vivo é uma empresa com as suas formalidades."

Alves afirmou que o museu só espera a definição da pendência para dar início às obras. Marcelo Alonso, diretor de comunicação da Vivo, disse ontem que o contrato com o Masp foi assinado no fim de 2004 e a empresa investiu R$ 15,6 milhões no projeto.

"Houve o descumprimento do contrato, e é essa ação que está correndo. Não tem nenhuma relação com a importância do Masp no cenário cultural nem é um questionamento de sua gestão."

Fonte: O Estado de S. Paulo

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