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Servidores do Senado não poderão mais receber por participação em comissões, decide CCJ

Isto é o que define projeto de resolução do senador Eduardo Suplicy (PT/SP) que acaba de ser adotado pela CCJ, e que ainda precisa da avaliação da Comissão Diretora da Casa para passar a valer. O senador Pedro Simon (PMDB/RS), relator da matéria, explicou que esses pagamentos, noticiados pela imprensa, contribuíram para expor situações administrativas irregulares que culminaram com a crise de credibilidade por que passa o Senado.

Da Redação

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Atualizado às 16:04


Nada de extras

Servidores do Senado não poderão mais receber por participação em comissões, decide CCJ

Isto é o que define projeto de resolução do senador Eduardo Suplicy (PT/SP) que acaba de ser adotado pela CCJ, e que ainda precisa da avaliação da Comissão Diretora da Casa para passar a valer. O senador Pedro Simon (PMDB/RS), relator da matéria, explicou que esses pagamentos, noticiados pela imprensa, contribuíram para expor situações administrativas irregulares que culminaram com a crise de credibilidade por que passa o Senado.

Também os senadores Valter Pereira (PMDB/MS) e Renato Casagrande (PSB/ES) manifestaram preocupação com as questões administrativas do Senado recentemente divulgadas pela mídia. Valter Pereira sugeriu que todos os projetos que versarem sobre esse tema e estejam em tramitação na Casa incorporem a proposta apresentada pela Fundação Getúlio Vargas para reestruturação administrativa do Senado.

Casagrande apoiou o projeto de Suplicy, mas pediu que o Senado ofereça mais do que "sinais" de moralização interna. Para ele, está na hora da Casa passar por uma reestruturação geral, "de forma a evitar desmandos administrativos" que possam também avançar no sentido de permitir o controle social do Parlamento. "A crise não pode acabar com arquivamento, mas sim com a adoção de propostas estruturantes da Casa".

Já os senadores Wellington Salgado (PMDB/MG) e Efraim Morais (DEM/PB) declararam receio de que a medida, se definitivamente acatada, impeça o pagamento de direitos regulares dos servidores, como horas-extras ou por trabalhos especiais realizados aos finais de semana ou ainda diárias de viagens.

Diante disso, Simon aceitou a sugestão de redação do senador Demóstenes Torres (DEM/GO) que deixa claro que os servidores e comissionados não poderão receber "gratificações ou vantagens, a qualquer título, por participação em comissões ou grupos de trabalho".

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