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Parentes de vítimas do acidente da Gol fazem protesto em audiência pública na Câmara

O advogado da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Dante D´Aquino, disse nesta quarta-feira que os responsáveis pelo acidente entre o jato Legacy da Embraer e o avião da empresa aérea Gol, que ia de Manaus para Brasília, em 29 de setembro de 2006, poderão escapar da Justiça sem nenhuma punição.

Da Redação

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Atualizado às 09:19


Audiência pública

Parentes de vítimas do acidente da Gol fazem protesto em audiência pública na Câmara

O advogado da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Dante D'Aquino, disse nesta quarta-feira que os responsáveis pelo acidente entre o jato Legacy da Embraer e o avião da empresa aérea Gol, que ia de Manaus para Brasília, em 29 de setembro de 2006, poderão escapar da Justiça sem nenhuma punição.

D'Aquino participou de audiência pública da Comissão de Viação e Transportes para avaliar a as providências tomadas após três anos do acidente.

"Existe um sério risco com a morosidade do andamento dos processos e as táticas da defesa, como a lista de testemunhas estrangeiras e outros expedientes, dos processos caducarem em 2011", alertou.

Ele lembrou que, desde 25 de maio de 2007, quando os dois pilotos do jato e alguns controladores de voo se tornaram réus, já se passaram mais de dois anos, e o prazo para terminar o processo é de quatro anos. Além disso, D'Aquino explicou que só o primeiro dos processos já acumula mais de 20 volumes e não tem nenhuma previsão de ser concluído.

Um dos vários problemas está na quantidade de testemunhas de defesa arroladas pelos pilotos do jato no exterior. "São oito testemunhas nos Estados Unidos e uma na Suíça para falar sobre algo que nenhuma delas viu, já que não restou nenhuma vítima viva", disse.

O deputado Vanderlei Macris (PSDB/SP) autor do requerimento para a realização da audiência pública, lamentou a necessidade da reunião. "Não podemos deixar que essas questões passem em branco ou que a resultante delas nos campos civil e penal deixe de ser aplicada", disse.

Ele propôs, e teve o apoio dos demais, que um grupo de parlamentares da comissão vá até o presidente do tribunal regional federal em que o caso tramita alertar dos riscos desse processo ficar sem punição e pedir que seja dada celeridade à resolução dele.

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Fonte : Câmara

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