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Reviravolta no caso dos Planos Econômicos

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Atualizado às 10:34

Planos econômicos - Novidade

Em surpreendente decisão, o advogado Sergio Bermudes renunciou ao mandato outorgado pela Consif - Confederação Nacional do Sistema Financeiro na mais vultosa causa do país, a ADPF 165, leia-se "planos econômicos". O substabelecimento, sem reservas, ao advogado Julião Coelho, pode trazer mais uma reviravolta nos casos dos planos.

Planos econômicos - Tô fora

De fato, a primeira reviravolta se deu quando o ministro Fachin, inexplicavelmente, declarou-se suspeito. Isso foi em setembro do ano passado.

Planos econômicos - Premonição

Na época, como não havia quórum para que o feito fosse à pauta, Migalhas dizia o seguinte:

"Há uma saída. Explica-se. Os ministros Barroso e Fachin deram motivos para não julgar o caso, ligados à tese. Mas os ministros Fux e Cármen Lúcia apenas se disseram suspeitos, por foro íntimo. Tal suspeição pode ter se dado em razão da parte ou do advogado. De modo que, se outro caso for afetado, com outras partes e advogados, possivelmente eles possam participar."

Planos econômicos - Solidariedade

A nota migalheira teria sido um vaticínio. Em fevereiro deste ano, mostrando a solidariedade do mineiro, o pai da ministra Cármen Lúcia desistiu de uma ação que movia contra uma instituição financeira, liberando a filha para julgar a tese, muito embora nós aqui considerássemos que a situação nunca poderia ter causado impedimento.

Planos econômicos - Reflexo no Judiciário

Pois bem, o feito então estava pronto para ir à pauta e condizia com a ideia do ministro Lewandowski de julgar casos que reduzissem o volume de processos no Judiciário. E a tese em questão tem um rabo de centenas de milhares de processos.

Planos econômicos - O regresso

Agora, com a notícia da inusitada, e bota inusitada nisso, saída do advogado Sergio Bermudes da ação, dá-se por completo a premonição migalheira. Isso porque até os ipês amarelos, que daqui a uns meses estão floridos no Planalto Central, sabem que o ministro se dá por impedido nos processos envolvendo o advogado Bermudes, titular do escritório de onde a filha saiu para ser alçada ao Egrégio Tribunal de Justiça fluminense, com as bênçãos dos advogados, dos desembargadores e do governador do Estado. Com a saída de Bermudes, o ministro Fux pode se dar por habilitado a votar. De modo que poderemos ter nove ministros aptos a decidir a questão.