Protesto de títulos cai 16,3 % em janeiro em São Paulo

Protesto de títulos cai 16,3 % em janeiro em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de SP revelou que em janeiro de 2011 foram protestados 49.362 títulos, uma queda de 16,3% em relação aos 59.207 de dezembro, 57.510 de novembro, 49.088 de outubro, 54.896 de setembro, 59.724 de agosto. Já em relação aos 67.310 protestados em janeiro de 2010 alta foi de 26,6%.

O total bruto de títulos apresentados ao Serviço Central de Protesto de Títulos atingiu 172.313 títulos, contra 161.099 em dezembro, 161.414 em novembro, 149.038 em outubro, 153.397 em setembro, 162.512 em agosto, 179.408 em julho. Após serem apresentados no SCPT - Serviço Central de Protesto de Títulos (rua XV de Novembro, 175 - Centro), os títulos podem ser liquidados pelo devedor intimado: caso contrário, são enviados a protesto. Do total, foram devolvidos como irregulares 15.492 pois por alguma razão não puderam ser sequer intimados: restaram apenas 156.821 em condições de ir para protesto. Mas apenas 49.362 foram efetivamente protestados, porque a imensa maioria foi paga logo após a intimação.

Cancelados

É importante lembrar que, mesmo após o protesto, o devedor ainda pode cancelar seu nome da lista de cidadãos oficialmente declarados inadimplentes: basta pagar a dívida e despesas no cartório. Uma vez cancelado o protesto, a pessoa imediatamente "limpa" o nome e não pode mais ser incluída em listagens como inadimplente. Em janeiro, os cancelamentos de protestos ficaram em 22.704 títulos, contra 25.590 em dezembro, 25.237 em novembro, 22.887 em outubro, 26.146 em setembro, 28.744 em agosto.

Cheques

Dos títulos protestados, somente 10,6% foram cheques - 5.278 contra 8.514 em dezembro, 7.289 em novembro, 7.196 em outubro, 7.337 em setembro, 9.367 em agosto.

Duplicatas

As duplicatas aumentaram bastante: 44.513 contra 42.787 em dezembro, 41.777 em novembro, 34.795 em outubro, 41.702 em setembro, 41.727 em agosto, 48.364 em julho, 39.332 em junho. Números que envolvem principalmente duplicatas mercantis por indicação, mas também duplicatas mercantis, de serviço e de serviço por indicação, triplicatas mercantis e de serviço.

Promissórias

As notas promissórias tiveram uma queda recorde: 3.323 contra 5.639 em dezembro, 6461 em novembro, 4928 em outubro, 6804 em setembro, 6249 em agosto, 6052 em julho.

Letras de câmbio

As letras de câmbio voltaram a cair um pouco: 59 foram protestadas contra 61 em dezembro, 34 em novembro, 226 em outubro, 359 em setembro, 332 em agosto e 805 em julho.

Novos e outros títulos

Os títulos novos caíram bastante também: 1.736 contra 2.289 em dezembro, 1.950 em novembro, 1.938 em outubro, 2.248 em setembro, 2.046 em agosto, 2.144 em julho. Entre esses títulos, destacaram-se bem as cédulas de crédito bancário, que caíram para 978 contra 1.256 em dezembro, 929 em novembro, 910 em outubro, 1.237 em setembro, 1.010 em agosto, 1.130 em julho. Restaram 758 novos tipos de títulos, como certidões da dívida ativa, contratos de locação e aluguel, contratos de câmbio, contratos de mútuo, contratos de alienação fiduciária, contratos de reserva de domínio, sentenças judiciais, notas de crédito, termos de conciliação, certidões de crédito comercial, confissões e documentos de dívida e encargos condominiais.