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OAB exige providências para fim de atentados contra advogados no PA

A possível existência de uma lista de advogados do PA "marcados para morrer" tem mobilizado a OAB.

Da Redação

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Atualizado às 08:56

A possível existência de uma lista de advogados do PA "marcados para morrer" tem mobilizado a OAB. Isso porque, conforme dados apresentados pela Ordem, desde 2011, sete advogados foram assassinados e o nome do presidente da seccional de Parauapebas/PA, Jakson de Souza e Silva, aparece entre os ameaçados. A denúncia foi divulgada por meio da imprensa local.

De acordo com as informações publicadas, a ameaça a Souza e Silva foi delatada por meio do disque denúncia de Parauapebas no último dia 10. Um bilhete anônimo também foi deixado em um restaurante no município com nomes e descrição das possíveis vítimas.

Em ofício enviado ao Conselho Federal, o presidente da OAB/PA, Jarbas Vasconcelos, afirma que já solicitou formalmente às autoridades de segurança do Estado e ao MP providências urgentes para a solução dos casos ainda em aberto, bem como para evitar que as ocorrências se repitam. O gestor da seccional ainda pede que seja feita uma investigação apurada dos fatos que envolvem, inclusive, políticos da região.

No documento, o presidente da Ordem chama a atenção para o fato de que um dos integrantes da lista, o jornalista Wandernilson Santos da Costa, conhecido como "Popó", foi alvejado por dois pistoleiros no último dia 13. Popó é um dos clientes do advogado Jakson, em ações judiciais relativas a atos de improbidade administrativa movidas contra o prefeito de Parauapebas.

"Nós acreditamos que as informações da matéria têm fundamento. A situação está insustentável e por isso pedimos urgente a intervenção do Gaeco - Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado", solicitou.

Nesta quarta-feira, 22, o presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, também se manifestou e disse que a entidade irá reiterar ao Ministério da Justiça e ao governo do Estado do Pará, pedido de providências para o fim da violência contra advogados. "A OAB exige que os órgãos de segurança elucidem os crimes com celeridade e punam os responsáveis", asseverou.

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