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Novas denúncias

'Guru da meditação' é alvo de novas investigações sobre crimes sexuais

Outras quatro vítimas denunciaram o terapeuta Tadashi Kadomoto e o Ministério Público de SP apura se houve os crimes de violação sexual mediante fraude e associação criminosa.

Da Redação

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Atualizado às 13:48

Mais denúncias de crimes sexuais contra o terapeuta Tadashi Kadomoto, mais conhecido como "guru da meditação", estão sendo apuradas pelo o Ministério Público de São Paulo, que investiga casos de abusos contra outras quatro vítimas, entre elas ex-pacientes e ex-alunas.

 (Imagem: Reprodução/ Instagram. )

(Imagem: Reprodução/ Instagram. )

O guru já havia sido acusado anteriormente por três vítimas, o que resultou em um processo criminal que está em andamento, no qual ele responde por estupro de vulnerável e lesão corporal grave. A divulgação pela imprensa desses casos incentivou essas outras vítimas a realizar a denúncia.

O Ministério Público apura, nesta nova investigação, se também houve os crimes de violação sexual mediante fraude e associação criminosa.

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Tadashi Kadomoto é conhecido nas redes sociais por suas lives e atrai milhares de internautas para sessões de meditação ao vivo. Sobre as acusações, o terapeuta nega ter cometido qualquer crime "Fiquei muito assustado, sem entender o que estava acontecendo porque não fui procurado pela Justiça".  "Quem me conhece e convive comigo sabe da minha conduta e do respeito que tenho pelo cuidado com as pessoas. Tenho falhas e cometo erros como todo ser humano, mas jamais cometi atos criminosos. Tenho fé que tudo será esclarecido e até lá vou me afastar das minhas atividades. Ao longo da história, já vimos muitas reputações e famílias destruídas por acusações que depois se mostraram injustas", declarou.

Novas vítimas

Para o criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso (D'Urso e Borges Advogados Associados), que é assistente da acusação e advogado da primeira vítima a denunciar o terapeuta no fim do ano passado, "o surgimento de novas vítimas reforça a acusação feita pelo Ministério Público paulista contra o terapeuta no primeiro processo".

Para o advogado, "o que se identifica, segundo os relatos de todas estas vítimas, é um padrão de comportamento na abordagem que sofreram do terapeuta, que objetivava seu intento sexual".

O advogado esclarece que "diante das condutas relatadas pelas vítimas, de início, é feito um enquadramento dos crimes apurados, para começar as investigações, o qual pode ser modificado no seu curso".

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