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Pandemia

Promotores não fizeram pedido formal de vacinação prioritária contra a covid-19, diz MP/SP

Segundo o parquet estadual, o assunto foi aventado por iniciativa de um membro do Conselho Superior da instituição. "Todavia, não houve qualquer deliberação acerca do infundado questionamento", diz a nota.

Da Redação

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Atualizado às 09:55

Em nota à imprensa, o Ministério Público de São Paulo informou que, diferentemente do que vem sendo noticiado, não há qualquer solicitação formal por parte de promotores para a sua inclusão nas etapas iniciais da vacinação contra a covid-19.

Segundo o parquet estadual, o assunto foi aventado por iniciativa de um membro do Conselho Superior da instituição. "Todavia, não houve qualquer deliberação acerca do infundado questionamento", diz a nota.

 (Imagem: Pixabay)

(Imagem: Pixabay)

O MP/SP disse que quem encaminha os temas para votação no Conselho é o procurador-Geral de Justiça, que não deu prosseguimento à discussão do assunto e tampouco fez qualquer gestão relativa a isso junto às autoridades sanitárias.

"O MPSP está certo de que os técnicos definirão o cronograma de aplicação da vacina contra o novo coronavírus com base em critérios científicos, priorizando a imunização das parcelas da população mais vulneráveis à covid-19, tanto do ponto de vista médico quanto social."

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Entenda

Em uma reunião do Conselho Superior do Ministério Público, um grupo de promotores e procuradores de Justiça teria pedido para que entrassem no grupo prioritário de vacinação da covid-19.

Na reunião, teria sido dito que "não é uma questão de egoísmo em relação a outras carreiras, mas, tendo em vista notadamente os colegas do primeiro grau, que trabalham com audiências, atendimento ao público e outras atividades em que o contato social é extremamente grande e faz parte do nosso dia a dia".

Leia a nota do MP/SP na íntegra:

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NOTA À IMPRENSA

O MPSP informa que, diferentemente do que vem sendo noticiado, não há qualquer solicitação formal por parte de promotores para a sua inclusão nas etapas iniciais da vacinação contra a covid-19. O assunto foi aventado por iniciativa de um membro do Conselho Superior da instituição. Todavia, não houve qualquer deliberação acerca do infundado questionamento. Quem encaminha os temas para votação no Conselho é o procurador-geral de Justiça, que não deu prosseguimento à discussão do assunto e tampouco fez qualquer gestão relativa a isso junto às autoridades sanitárias. O MPSP está certo de que os técnicos definirão o cronograma de aplicação da vacina contra o novo coronavírus com base em critérios científicos, priorizando a imunização das parcelas da população mais vulneráveis à covid-19, tanto do ponto de vista médico quanto social. Tal definição, evidentemente, receberá amplo respaldo da instituição, que tem demonstrado, com a atuação de promotores e procuradores de Justiça em todo o Estado ao longo deste período de pandemia, que a sua prioridade absoluta é uma só: salvar o maior número possível de vidas.

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