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Democracia

Antigos alunos da Faculdade de Direito da USP defendem impeachment de Bolsonaro

"Temos de cobrar responsabilidade - jurídica e política - de quem nos trouxe a esse caos pela inação criminosa, mas sobretudo pela sistemático ataque a tudo que poderia minimizar o sofrimento e a perda no grau que observamos", diz o documento.

Da Redação

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Atualizado em 20 de janeiro de 2021 07:22

Mais de 1.000 juristas e antigos alunos da Faculdade de Direito Largo do São Francisco, da USP, elaboraram um abaixo-assinado pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Entre os apoiantes do movimento estão os juristas Dora Cavalcanti, Igor Tamasauskas, Pierpaulo Bottini, Aloísio Lacerda Medeiro e Renata Rocha Villela.

 (Imagem: Isaac Nóbrega/PR)

(Imagem: Isaac Nóbrega/PR)

Segundo a manifestação, o Direito é fruto do consenso democrático, como o fundamento para a convivência social pautada pelas conquistas civilizatórias.

"É justa a expectativa da sociedade em relação aos governantes, quaisquer deles, que nos provejam de planos e decisões aderentes a essa busca de bem comum. Nos tempos turbulentos de pandemia, nada é mais urgente que a saúde, expressa na forma de planejamento, fomento à pesquisa, aquisição e distribuição de insumos, empoderamento da ciência e da medicina na forma de cuidado a todos e a cada cidadão."

Para o grupo, foi preciso uma entidade privada - o Twitter - agir para sinalizar como mentirosa afirmações do presidente da República e do ministério da Saúde quanto à "ineficácia criminosa de pseudo-tratamentos contra a covid-19".

"Na pré-pandemia, fomos brindados com insidiosos ataques ao Judiciário, à mídia e a vozes que ousaram se contrapor ao governo; ao lado de tudo isso, muitas vidas perdidas e outras tantas colocadas em sério risco. Hoje, brasileiros de Manaus não conseguem respirar; amanhã poderão ser outros nacionais. Temos de cobrar responsabilidade - jurídica e política - de quem nos trouxe a esse caos pela inação criminosa, mas sobretudo pela sistemático ataque a tudo que poderia minimizar o sofrimento e a perda no grau que observamos. Essa omissão tem nome e se chama Jair Messias Bolsonaro."

  • Leia o abaixo-assinado na íntegra, clique aqui.

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