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Lava Jato

Amigo de diretor da OAS, procurador se dá espontaneamente por suspeito de atuar na delação da empresa

Agindo corretamente, Bruno Calabrich diz que, por cautela, sua função nas tratativas se limitaria a abrir o canal, e que deixaria o grupo para que os colegas continuassem as tratativas.

Da Redação

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Atualizado às 10:05

Em 22 de fevereiro de 2016, Bruno Freire de Carvalho Calabrich, procurador Regional da República da 1ª região, com sede no DF, teria informado aos colegas que se encontrou com diretor jurídico da OAS para trocarem informações sobre possível acordo de colaboração.

O causídico teria informando que estava preocupado com vazamentos e que não teve boas experiências em Curitiba. O procurador assegurou que o caso seria tratado com o sigilo necessário.

Fazendo o devido e elogiável disclosure, o procurador conta que foi colega de Faculdade do diretor jurídico, na UFBA, e que, conquanto não tenha intimidade alguma, mantinha boa relação com o colega de academia.

Agindo corretamente, Bruno Calabrich diz que, por cautela, sua função nas tratativas se limitaria a abrir o canal, e que deixaria o grupo para que os colegas continuassem as tratativas.

Ouvido pela redação, o procurador Bruno Freire de Carvalho Calabrich, conquanto não confirme, mas também não negue o diálogo, ressalta que não participou de nenhuma tratativa que envolvesse colegas, e que tal conduta é de praxe, para que não seja levantada nenhuma espécie de suspeição: "Se pode ser alegada alguma proximidade, e tendo outros colegas que possam fazer o trabalho, não tem porque participar."

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