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Advogado pede transferência de Suzane von Richthofen da penitenciária feminina de Ribeirão Preto/SP

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Da Redação

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Atualizado às 11:22


Suzane von Richthofen

Advogado pede transferência da penitenciária feminina de Ribeirão Preto/SP

O advogado Denivaldo Barni vai pedir a transferência de Suzane von Richthofen da penitenciária feminina de Ribeirão Preto.

Segundo ele, esta é a terceira vez que o pedido é feito desde que ela foi transferida para a cidade, em setembro do ano passado. A jovem cumpre pena de 39 anos pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002. Barni tem em mãos declarações escritas por Suzane onde ela diz que não se sente segura em RP. Em um dos documentos ela solicita transferência para Tremembé. "Suzane lê a bíblia o dia todo, faz orações e ouve o programa do padre Marcelo e chora muito porque vive segregada, isolada de todas e quer sair daqui", afirma Barni.

Ontem, o advogado protocolou um ofício no Fórum de Ribeirão Preto questionando os motivos que levaram o promotor Eliseu Gonçalves a chamar Suzane para prestar depoimentos no Ministério Público de Ribeirão Preto. "O promotor fez uma inquirição contínua por mais de dez horas. Em outra oportunidade ela foi obrigada a permanecer por mais de cinco horas na gabinete do promotor e na última sexta-feira (19/1) o promotor esteve lá (penitenciária) às nove horas da noite para conversar com ela sozinho e isto é inadmissível", afirma.

Denúncias

O promotor considera as declarações do advogado "maldosas" e afirma que Suzane é uma "presa como as outras". Ele conta que foi na penitenciária na sexta-feira passada para apurar denúncias de que duas presas foram vítimas de tortura e aproveitou a ocasião para alertar Suzane que ela corre risco na unidade prisional. "Tem denúncia de presa que tem ordem para matá-la e não sei se ela corre risco ainda, mas quando comecei a apurar ela corria", alerta.

Há vários dias Gonçalves investiga denúncias que 20 presas do "seguro", sofriam maus-tratos. Sete pessoas já foram ouvidas sobre o caso, entre elas Suzane e Maria Cristina Rachado, advogada de Marcos Camacho, o Marcola, líder do PCC.

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Fonte: Jornal A Cidade (Ribeirão Preto/SP)

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