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Baú migalheiro - Cândido Mendes de Almeida

Da Redação

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Atualizado em 1 de outubro de 2008 11:09


Baú migalheiro

Há 69 anos, no dia 2 de outubro de 1939, faleceu no Rio de Janeiro o professor dr. Candido Mendes de Almeida, figura estimada e respeitada nos meios forenses, na imprensa e no magistério superior. Exercia, ao falecer, à presidência do Conselho Penitenciário do Distrito Federal.

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Cândido Mendes de Almeida, o primeiro conde Mendes de Almeida foi um jurista, professor e político brasileiro.

Nasceu em Paraíba do Sul no ano de 1866, era filho de Cândido Mendes de Almeida e de Rosalina Ribeiro Campos. Foi casado com Maria da Glória Carneiro Leão, condessa Mendes de Almeida, com quem teve seis filhos: Cândido Mendes de Almeida Júnior (segundo Conde Mendes de Almeida), Rosalina Mendes de Almeida Mota, Pedro Mendes de Almeida, Maria da Glória Mendes de Almeida dos Santos, Luís Mendes de Almeida e Henriqueta Mendes de Almeida Buarque de Macedo.

Fez seus primeiros estudos no Colégio Dom Pedro II e no Colégio São Luís Gonzaga, de Itu. Aos vinte anos formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Ingressou no Ministério Público, no Rio de Janeiro então capital federal. Ao deixar esta função, decicou-se à advocacia.

Lecionou Prática Forense na Faculdade de Ciências Sociais do Rio de Janeiro e, mais tarde, na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil. Junto com seu irmão, o senador Fernando Mendes de Almeida foi diretor do Jornal do Brasil.

Em 1902, fundou a "Escola Técnica de Comércio Cândido Mendes", hoje Universidade Cândido Mendes. Colaboraram neste empreendimento: seu irmão Fernando Mendes de Almeida, o Visconde de Ouro Preto, Afonso Celso, Nerval de Gouveia e Conrado Niemeyer.

Em homenagem a seu pai, que defendera o bispo Dom Vital de Oliveira, na Questão Religiosa, em 1874 e em reconhecimento de sua incasável defesa das causas da Igreja, o papa Leão XIII concedeu-lhe o título de conde da nobreza pontifícia.

Foi o representante do Brasil em inúmeros congressos penitenciários internacionais, em Praga, Berlim, Copenhague e na Haia. Em 1905, em Londres, participou da Comissão Internacional Penal e Penitenciária. Também foi delegado do Brasil no quinto Congresso Internacional das Câmaras de Comércio, em Boston. Foi o criador do "Selo Penitenciário" e presidente do Conselho Penitenciário do Distrito Federal.