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Servidores do Judiciário paulista decidem parar por 48 horas

Em campanha salarial, cerca de 70% dos funcionários do judiciário paulista deverão paralisar suas atividades hoje, 16/6 e amanhã, 17/6, de acordo com Wagner José de Souza, presidente do Sindicato União dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo.

Da Redação

terça-feira, 16 de junho de 2009

Atualizado às 08:58


Servidores do Judiciário paulista decidem parar por 48 horas

Em campanha salarial, cerca de 70% dos funcionários do judiciário paulista deverão paralisar suas atividades hoje, 16/6 e amanhã, 17/6, de acordo com Wagner José de Souza, presidente do Sindicato União dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo.

Segundo o TJ/SP, ao menos 30% do efetivo dos funcionários da categoria deverão trabalhar normalmente, como determina a legislação. De todo modo, a previsão é que o atendimento e os serviços prestados pela Justiça estadual fiquem prejudicados com a paralisação parcial.

As principais reivindicações dos servidores do Judiciário são a reposição salarial de 14,69%, além da imediata aprovação e implantação de cargos e carreiras e contratação de novos servidores. De acordo com o sindicato, atualmente há um déficit de 15 mil funcionários no Poder Judiciário do estado.

Desde 13/5 os servidores do Judiciário paulista estão em operação padrão e todas as quartas-feiras funcionários de alguns fóruns paralisam suas atividades por uma hora e fazem manifestação em frente as suas unidades. Segundo o sindicato, a decisão pela operação padrão foi tomada depois de mais de 60 dias de vencimento da data-base para reajuste salarial da categoria sem que houvesse abertura de negociação por parte do Poder Judiciário.

Por meio de nota oficial enviada à imprensa e assinada pelo juiz assessor da presidência James Siano, o Judiciário paulista alega que "gestões estão sendo feitas pela Comissão de Orçamento e Finanças, mas até o momento não temos qualquer definição", referindo-se ao índice de reposição salarial reivindicado pelo sindicato.

Sobre a implantação de cargos e carreiras, a nota esclarece que "o plano de cargos (do Judiciário) está em andamento na Assembléia Legislativa e que (se aprovado) trará impacto financeiro da ordem de 4,7%, mas não representará aumento linear para os servidores".

Em relação às contratações, para reduzir o déficit de funcionários alegado pelo sindicato, a nota informa que "o presidente (do Judiciário) autorizou a contratação de novos servidores para a capital e para o interior do estado, de forma que ocorra um acréscimo geral no quadro de aproximadamente 700 novos escreventes". No entanto, não há informações de quando estas contratações serão efetuadas.

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