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Jovens advogados preferem o coworking para trabalhar

Fernando Santiago

O coworking e os escritórios virtuais têm como objetivo reduzir os riscos e custos dos profissionais que estão abrindo o próprio negócio ou em transição de carreira.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Atualizado em 29 de julho de 2014 11:22

Já ouviu falar em coworking e escritórios virtuais? Esses ambientes já são realidade nas capitais brasileiras e não são apenas um modismo. Com rotinas de trabalho cada vez mais colaborativas, a tendência é o modelo se tornar mais viável e crescer gradativamente a cada ano.

O coworking funciona assim: o usuário, profissional de carreira solo ou empresa, contrata por um valor mensal um espaço para trabalhar, seja ele uma estação de trabalho ou uma sala privativa. Aluguel, luz, água, internet, telefonia, manutenção do espaço, limpeza, serviço de água e café, secretaria e outras taxas ficam por conta do proprietário da instalação. O mais interessante desse tipo de serviço é a possibilidade de trocar experiências, desafios e indicações com outros profissionais. São vantagens cada vez mais utilizadas por advogados individuais ou pequenas sociedades na área do Direito.

Já com os escritórios virtuais, o advogado ou pequenas sociedades podem contratar pacotes de endereço comercial, atendimento telefônico ou até mesmo o serviço de domicílio fiscal para o registro de sociedade de advogados na OAB. Desta forma, é possível ter um endereço em localização privilegiada, que transmita segurança e credibilidade aos clientes ativos e potenciais, sem grandes investimentos.

Assim, o coworking e os escritórios virtuais têm como objetivo reduzir os riscos e custos dos profissionais que estão abrindo o próprio negócio ou em transição de carreira. Para o caso do coworking especificamente têm-se a vantagem de formatar um espaço comum de trabalho que não é mera locação de salas para atendimento ou execução de tarefas, mas sim o convívio dinâmico e interativo de profissionais que não mantêm entre si ligações diretas, mas que certamente oferecem grandes vantagens para a geração de negócios.

Com isso, esses espaços são uma vantagem para driblar uma das maiores dificuldades para o advogado que quer montar seu escritório: o custo. Outra limitação dos advogados pode ser a falta de experiência comercial. Em um espaço como esse, certamente o grupo e a coletividade aumentarão, e muito, as suas trocas de experiências, além da ajuda mútua entre profissionais de áreas diferentes. Mas a maior vantagem é poder avaliar todo o comportamento pessoal e profissional de alguns colegas advogados antes de decidir com quem abrir um escritório próprio ou sobre qual o melhor local para montar o escritório.

A modalidade profissional tem se mostrado com grandes atrativos para os juristas e tem aberto diversas portas para que novos talentos sejam lapidados, atuando em suas especialidades com maior tranquilidade e segurança que advogados precisam para exercer sua função com a atenção que a sua profissão exige.

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* Fernando Santiago é consultor de negócio especializado pela Fundação Dom Cabral e sócio diretor da 4Legal.

WEBJURIDICO SERVICOS DE INFORMACOES VIRTUAIS LTDA - EPP







 

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